Cultura forte como diferencial estratégico: 3 elementos que grandes empresas implementam para se diferenciar

 

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Organizações com culturas sólidas triplicam as chances de alcançar alto desempenho. Especialista explica conceitos de valores claros, liderança engajada e práticas consistentes

A cultura organizacional ganhou centralidade na competitividade das empresas. Um estudo global da McKinsey mostra que companhias com valores e liderança bem definidos têm até três vezes mais chances de alcançar alto desempenho e elevar o engajamento das equipes. O relatório mostra, ainda, que empresas com culturas fortes têm até 30% mais chances de crescer de forma sustentável e lucrativa. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicam que a clareza de valores pode reduzir em até 35% a rotatividade de funcionários.

Para Alexandre Slivnik, especialista em excelência de serviços, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA/USP, essa tendência reflete uma mudança de mentalidade no mundo dos negócios. “As empresas que mais crescem entendem que não é apenas sobre processos e metas, mas sobre criar um ambiente em que as pessoas se sintam parte de algo maior. Uma cultura bem estruturada funciona como um guia de decisões, impacta o clima interno e, consequentemente, a experiência dos clientes”.

Segundo Slivnik, três elementos estão presentes nas organizações que conseguem se diferenciar: valores claros, liderança engajada e práticas consistentes. Ele ressalta que a coerência é um dos pontos mais críticos. “Não adianta colocar valores na parede e não praticá-los no dia a dia. O colaborador percebe rapidamente quando há contradição, e isso mina a confiança. Por outro lado, quando os líderes dão o exemplo, criam um ambiente de segurança psicológica que aumenta a criatividade, a inovação e o desempenho coletivo”.

A McKinsey aponta que empresas com culturas fortes são mais resilientes em cenários de instabilidade econômica — qualidade essencial no Brasil, que projeta crescimento moderado do PIB de 2,1% em 2025, segundo o Boletim Focus do Banco Central. “O desafio é transformar a cultura em ativo estratégico. Não se trata de frases bonitas, mas de práticas diárias. Quando propósito, valores e liderança se encontram, a empresa cria uma base sólida para resultados sustentáveis e fortalece vínculos com clientes e colaboradores”, conclui Slivnik.

Para mais informações, acesse o site oficial: www.alexandreslivnik.com.br.

 

 


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