Três Mulheres Altas
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| Foto: Pino Gomes |
Clássico de
Edward Albee dirigido por Fernando Philbert com Ana Rosa,
Helena Ranaldi e Fernanda Nobre
O texto, que rendeu ao autor o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, reflete sobre a passagem do tempo em meio a um acerto de contas entre três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. A montagem nacional da comédia, em cartaz há quatro anos, já passou por 14 cidades, acumula indicações aos prêmios Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym e foi assistida por mais de 70 mil espectadores.
Em Brasília, a peça faz
duas apresentações no Teatro Unip dias 11 e 12 de outubro, com sessões às 20h,
no sábado, e às 17h e extra às 20h, no domingo. Os ingressos estão à venda em https://bileto.sympla.com.br/
Dirigida por Fernando Philbert, com Ana Rosa, Helena Ranaldi e Fernanda Nobre no elenco, tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Entretenimento, a turnê nacional é apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, por meio da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. E a temporada local conta com patrocínio da Brasal e está inserida na programação do Circuito do Teatro Brasileiro da DECA Produções.
Em cena, três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Helena Ranaldi), uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Fernanda Nobre), é a advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa.
Entre os muitos embates, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e como coadjuvante o lidar com o envelhecimento. “O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos”, analisa o diretor Fernando Philbert.
A primeira encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Para Philbert e as atrizes da atual montagem, esta nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Edward Albee (1928-2016).
Serviço:
Três Mulheres Altas
Local: Teatro UNIP
Temporada: dias 11 e 12 de
outubro
Horários: sábado, às 20h, e
domingo, às 17h e às 20h (sessão extra)
Ingressos: de R$ 25 a R$ 180
Bilheteria: Belini 113 sul sem
taxas (horário comercial), e on-line em https://bileto.sympla.com.br/
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 100 min
Acessibilidade:
O teatro possui acessibilidade para PCD e
espaços adequados no ambiente do teatro. Teremos intérprete
de libras em todas as apresentações. O programa do espetáculo será
disponibilizado em Braile
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