Cobogó de Cerâmica
| Alfaia Cerâmica. Foto: Zé Pedro Gollo |
Onde visitantes podem apreciar
múltiplos trabalhos em cerâmica artística e utilitária, com a possibilidade de
adquiri-los das mãos de quem os faz
Momentos de calma, paciência, prática e introspecção - é atravessada e
atravessado por estes espaços de tempo que ceramistas desenvolvem seus métodos
criativos e etapas de produção.
Desde a concepção de uma série ou coleção de peças, que parte do design,
passando pela técnica a ser empregada, até chegar à escolha dos materiais, as e
os artistas que se apresentam no Cobogó de Cerâmica dominam
com habilidade cada uma dessas fases.
São processos que resultam em peças exclusivas, feitas uma a uma pelas
mãos da ou do artista. Para se chegar ao produto ou obra artística que se
espera, ceramistas dedicam-se a longos exercícios de experimentação e muito
estudo.
Com isso, toda a produção a ser apresentada no evento, que ocorre
dia 6 de novembro (sábado), na área externa do Mercado
Cobogó (704/5 Norte), é exclusivamente artesanal, unitária ou em
baixíssima escala, e traz em cada uma das peças a assinatura e identidade de
quem as realizou.
Ao todo, 13 artistas ceramistas participam do 2º Cobogó de Cerâmica, todas e todos de Brasília. Entre mais experientes e principiantes, apresentam-se, elas e eles, enquanto iguais neste encontro e assinam como Alfaia Cerâmica; Amor Im Cerâmica; Ana + Flávia; Ateliê Ara; Bento Arts; Cerâmica Lunar; Mica Cerâmica; Cris Martim; Esbarro Cerâmica; Fernanda Vasconcelos; Flavia Pinto; Luciana Cosati; e Seu Barromeu.
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| Ana Flavia. Foto: Bruna Fragomeni |
Sustentável - Tudo pode ser reaproveitado,
nada é de origem animal, todos os insumos são atóxicos e não poluentes, e tem
alta durabilidade.
Peças cruas podem voltar ao seu estado natural de argila, as queimadas,
trituradas e misturadas à argila. Excessos de esmaltes ou engobes - também
misturados - resultam em novas cores e tons.
Tudo pode ser encontrado na natureza. A terra filtrada, vira argila.
Cinzas, areia, argila e óxidos bem dosados, tornam-se esmaltes ou engobes
exclusivos. As ferramentas são feitas de metal e madeira, em sua maioria.
A queima em alta temperatura, torna as peças refratárias e garante a elas durabilidade. O que as faz resistir a muitos anos de uso contínuo. Todas podem ir ao forno a gás, elétrico ou micro-ondas, assim como à lava-louças.
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| Flavia Pinto. Foto: Flavia Pinto |
Uma experiência que se mostrou bem-sucedida
A primeira edição, com a participação de um número semelhante de
ceramistas, mostrou o crescente interesse do público em consumir e valorizar a
arte sustentável e única representada na cerâmica.
Ao longo do dia da primeira mostra, realizada em agosto, uma expressiva
quantidade de pessoas transitou entre as mesas tirando dúvidas acerca de tudo
que envolve a produção de cerâmica.
Muitas deixaram o espaço após adquirir peças para uso próprio ou presentear alguém, outras aproveitaram a oportunidade para fazer encomendas exclusivas e todas saíram com a promessa de retornar.
O quê: 2º Cobogó de Cerâmica;
Local coberto: Mercado Cobogó na SCRN 704/5
Norte
Dia e horário: Sábado, 6 de novembro, das 10h
às 20h
Ingresso: Entrada franca
Classificação indicativa: Livre para
todos os públicos
Informações: @mercadocobogo, no Instagram


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