Argentina turística aos brasileiros
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| Foto: Divulgação |
O país está à espera de um crescimento turístico e aguarda
ansiosos por mais brasileiros já esse ano de 2022
Fui a Buenos Aires sozinha um poucos mais de uma semana no
mês de novembro desse ano de 2021 e nunca me senti tão livre. Claro que antes
de sair da terra do canarinho (Brasil), passei por um perrengue que vou
resumir. Ah! Como foi importante essa viagem, poder viver a arte, a poesia e a efervescência
de Buenos Aires ao meu modo e no meu tempo foi maravilhoso. O
prazer só foi possível porque a cidade me passava muita
segurança, inclusive à noite, principalmente sendo mulher em uma terra
estrangeira.
Comprei as passagens em agosto assim que voltei de uma viagem
de comemoração de aniversário de uma querida amiga em Floripa – SC, não peguei
promoção, mas o preço estava bom, nunca havia feito uma viagem internacional
comprando pela linha aérea (Gol).
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| Foto: Michelle Souza |
Resumindo, total decepção pelo trabalho da companhia, o atendimento
é nota 10, mas não resolvem nada, tive que falar direto com a supervisora,
entrar na sala dela, para que tudo fosse resolvido, junto comigo mais duas
garotas que já estava há três dias no aeroporto resolvendo a mesma situação.
Perdi meu voo dá manhã e só pude embarcar à noite depois de passar o dia todo
tentando resolver a situação.
Tive o prazer em conhecer algumas cidades de fronteira do país no passado, como por exemplo, Parque Nacional Iguazú em Misiones, mas nunca tinha tido a experiência em conhecer de fato a capital do país. Me presentei de aniversário, aproveitei o momento para ir de encontro a uma pessoa muito especial para mim e conversar com pessoas, fazer passeios e me movimentar sozinha.
Ouvia de muitas pessoas para tomar cuidado em caminhar sozinha por lá, pois só o fato de ser brasileira poderia ser assediada. Pois, bem! MENTIRA, claro que o fato de ser brasileira estimulava muita conversa, as pessoas realmente se aproximavam, mas sempre com muito respeito. Houve até um episódio que morri de vergonha (risos), onde jantando em um restaurante sozinha à noite, o garçom logo perguntou em portunhol: é brasileira, amo o Brasil. E começou a cantar uma música sertaneja das antigas “chuva no telhado, vento no portão, e eu aqui nesta solidão...”. Eu não sabia onde enfiar a cara, pois todos das outras mesas começaram a olhar pra mim.Situações de elogiar as praias, a música, curiosidade em
saber que sou da Capital do País/Brasília e sim muitos dizem acharem as
mulheres brasileiras lindas e alegres, então, elogios ocorreram, mas sempre com
muito cuidado. Eu como boa brasileira falante, apenas agradecia e logo engatava
em um assunto de política, futebol ou turismo, para fugir um pouco do assunto
(risos).
Os “porteños” são
muito gentis para passar informações, ajudar encontrar um endereço, auxiliar no
cardápio em relação à escolha da comida, passam o preço correto ou até oferecem
para pegar um táxi, dependendo do local e horário. Tive o prazer em está em
companhia por alguns dias de um charmoso rosarino, que nasceu em Rosario, uma
das cidades a Argentina que um dia quero conhecer.
Com toda paciência do mundo e com seu charme exuberante,
falou um pouco sobre as livrarias, cultura, gastronomia, mostrou avenidas e
contou suas experiências, me deliciei com seu conteúdo e charme. Gratidão por
tanto amor e atenção.
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| Foto: Michelle Souza |
Com abertura do turismo ainda tem lugares fechados como o
famoso cemitério de Recoleta, a noite ainda está tímida, mas tem atrações que
podem escolher. Conheci um club de tango que fica em Palermo, onde dancei um
tango ou tentei com um senhor que deveria ter uns 70 anos. Conheci pessoas que
gentilmente me disseram sobre lugares onde poderia conhecer na noite em Palermo,
bairro que a noite “bomba”, pra quem
também gostam de agitação, barzinhos com música e ver muita gente jovem, lá são
o point.
A cada esquina uma cafeteria, então, para os amantes de café,
podem se deliciar, pois não vi nenhuma fechada por conta da Covid. Pessoas
sempre com máscara, mas em ar-livre está liberado caminhar sem.
Se preferirem podem fazer City Tour, existem vários e você pode comprar direto do hotel para sua comodidade, pelo menos onde eu fiquei até fazer a troca do dinheiro. Conheci o guia turístico Alejandro W. Rori, por conta da Covid-19, foi feito em um carro, com apenas duas pessoas, fui eu e uma Colombiana (desculpe, esqueci o nome dela), portanto, tivemos uma City privado, amei, pois tudo que eu perguntava, era respondido com histórias e até canção em Tango. O carinho, a paciência e profissionalismo do Alejandro foi nota 10, agradeço por tanta gentileza.
A gastronomia nem se fala, não queria ver arroz em minha
frente, embora não esteja no prato principal, porém, se encontra em algum
cardápio. Fiz questão de comer tudo que fosse dá região e do país, a carne
maravilhosa, massas, pizzas, pratos diferente do que já comi no Brasil e claro,
não deixei de tomar o bom vinho argentino.
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| Foto: Michelle Souza |
Senti-me extremamente segura viajando sozinha, passeando pela cidade, degustando uma boa culinária e vinhos deliciosos, ouvindo um som diferente e claro conhecendo pessoas e me deixando me apaixonar por um argentino, sim, isso é pauta para outra matéria, a diferença entre homens argentinos e brasileiros. Mas vamos deixar para lá, que vocês leitores vivam suas experiências em Buenos Aires.
E não posso deixar de agradecer ao querido casal Alexandre e Michelle do programa PorAí, que vivem em Rosario/Argentina pelas informações até sobre documentação que precisa tirar para entrar no país, esse casal foi incrível me atendendo via whatsapp no particular.
Quero voltar e explorar outras cidades. Gracias por vuestra
hospitalidade y que el turismo mejore all 100%. Mi Buenos Aires y mi querida
Argentina.
Brasileiros, façam suas malas!
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| Foto: Michelle souza |
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| Foto: Michelle Souza |








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