Drag brasiliense Ridícula lança campanha no Instagram para convidar pessoas a interagir sobre o tema que vira peça em agosto de 2025

 

Foto: Divulgação


 “Quem é Ridícula?”.  A pergunta da drag brasiliense nomeada Ridícula rodou o mundo. Cartazes e vídeos sobre o tema e sobre o que é ridícula percorreram países como Canadá, Berlim, Portugal e diversos estados do Brasil. O questionamento convida o público a refletir sobre o tema antes de assistir o espetáculo “Ridícula Show”, que estará em cartaz em agosto na capital do País.

E o artista por trás da drag, invctor, chama o público da sua capital para a discussão. Respostas como “Minha Mãe”, “Ser Bolsonara”, dentre outras permeiam os vídeos que estão no Instagram. Para contribuir com a discussão O que é ser ridícula?” envie suas respostas em vídeos ou texto para o e-mail:  ridiculashow@gmail.com ou via DM no perfil do Instagram. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC/DF.

Ao dar voz à figura de uma Drag Queen apresentadora de programa de TV, a dramaturgia de “Ridícula Show” explora o receio de se expressar a autenticidade, a criatividade e a própria imprevisibilidade perante às disciplinas e restrições de uma sociedade conservadora. O teatro, em seu sentido mais lúdico, simbólico e performático, passa a ser, neste projeto, um instrumento discursivo e de transformação social ao debater com seu público a interconexão entre saúde mental e autodeterminação política.

“A Ridícula nasce do excesso, da dor e do riso — e eu tô ali, no meio disso tudo, expondo feridas e fantasiando voos. Escrevi esse espetáculo pra curar, provocar e rir de boca cheia.
No palco, sou bicho, sou boneca, sou brecha”, revela Ridícula, que pretende antes fazer um burburinho para montagem das cenas.

Sobre Ridícula Show – As apresentações em Brasília serão gratuitas e com acessibilidade, por meio de intérpretes em LIBRAS e audiodescrição. A escolha da expressão artística Drag reflete as experiências artísticas do seu criador – a drag Ridícula - e também acompanha o crescimento da arte drag no cenário multimídia do Brasil. “Ao trazer a figura da Drag Queen para os palcos teatrais, o espetáculo busca estabelecer uma conexão com as raízes desse movimento artístico, que teve sua origem no teatro elisabetano, ao mesmo tempo em que dialoga com as gerações contemporâneas”, ressalta.

 


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