Apenas 1% dos brasileiros é fluente em outro idioma: veja como as escolas bilíngues podem mudar esse cenário
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| Foto: Divulgação |
Na Maple Bear, alunos desenvolvem duas línguas de forma
natural desde a primeira infância com base na metodologia canadense
O ensino bilíngue tem conquistado cada vez mais espaço no
Brasil. Segundo dados do Ministério da Educação, o país já conta com mais de
1,2 mil escolas bilíngues. A Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi)
destaca ainda um crescimento entre 6% e 10% no número de instituições nos
últimos seis anos, o que reforça a adesão crescente de famílias e educadores à
proposta. Apenas
em 2023, a procura por esse modelo de ensino cresceu 64%.
Segundo o EF English Proficiency Index, o Brasil ocupa a
60ª posição entre 112 países avaliados. Apenas 5% da população tem algum
conhecimento em inglês, e menos de 1% é fluente. Na Maple Bear, escola que
adota a metodologia canadense, o bilinguismo começa desde os primeiros anos de
vida.
A diretora acadêmica Antonieta Megale, doutora em
Linguística Aplicada, explica que o bilinguismo precoce amplia o repertório
linguístico e cultural das crianças. “As crianças são plenamente capazes de
aprender duas línguas ao mesmo tempo desde muito cedo. O bilinguismo não atrasa
a fala, ao contrário, amplia as possibilidades de expressão e compreensão do
mundo”, ressalta.
Além dos ganhos linguísticos, o bilinguismo também estimula
funções cognitivas essenciais. “O cérebro bilíngue se adapta desde cedo a
gerenciar dois sistemas linguísticos, o que estimula funções executivas
importantes como atenção, memória e flexibilidade cognitiva”, afirma Megale.
Na prática, a metodologia canadense da Maple Bear é
aplicada por meio de experiências significativas. “Nossas crianças desenvolvem
habilidades cognitivas avançadas, ampliam sua capacidade de resolver problemas,
interagem com o mundo de forma mais crítica e empática”, completa Luana
Cristina, especialista em Trade Marketing da instituição.

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