Músico Adriano Rocha
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| Foto: Divulgação |
Leva projeto
“Literatura na MPB” a escolas públicas do DF
Escola é lugar de quê? De música. Isso mesmo, ao menos se depender do
artista Adriano Rocha, idealizador do projeto "Literatura
na Música Popular Brasileira", realizado pelo Fundo de Apoio à
Cultura (FAC). Adriano, que estará acompanhado dos músicos José Cabrera
(teclados), Deth Santos (bateria) e Gean Carlos (baixo), selecionou um
repertório todo inspirado na literatura – em livros, poemas e fragmentos. Em
cada unidade escolar, os estudantes receberão o programa com a letra e a
história de cada composição.
Alguns exemplos são “Funeral de um lavrador”, poema do livro Morte e
Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, musicado por Chico Buarque, e “E
agora, José?”, poema de Carlos Drummond de Andrade musicado por Paulo Diniz. Os
alunos também saberão um pouco mais sobre “Caçador de mim”, de Sérgio Magrão e
Luiz Carlos Sá, com interpretação de Milton Nascimento. Os autores se
inspiraram em O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger.
E Réquiem para Matraga, música de Geraldo Vandré inspirada em Sagarana,
de João Guimarães Rosa, traz a força desses dois mestres da arte musical e
literária brasileira.
Adriano Rocha conta que na sua infância, já apaixonado por música, foi
ainda mais influenciado pelos festivais da sua escola. “Acredito nessa
influência. É uma forma de aproximar os estudantes da literatura por meio da
música, quebrar esse gelo que, infelizmente, existe. E, claro, aproximá-los,
também, do mundo da música. Quem sabe algum talento não seja despertado.”
As apresentações serão realizadas em escolas da rede pública de Planaltina (CED 3 e CEM 1), Sobradinho (CEF 3 e CEM 1) e Sobradinho 2 (CED 4 e CEF 8), especificamente para a comunidade escolar, além da Vila Rua do Mato e da feira permanente do Engenho Velho (Fercal-DF), ainda sem datas definidas, em versões abertas ao público.
Sobre o artista:
Adriano Rocha, que vive de música desde os 18 anos, sempre defendendo a
MPB, nasceu e cresceu eu São José da Vitória (BA), onde iniciou a sua
trajetória com o violão. Chegou a Brasília em 1995. Aqui, abriu shows de João
Bosco, pelo Projeto MPB Petrobras – na sala Villa Lobos do Teatro Nacional; de
Alceu Valença, no Taguatinga Shopping; de Chico César, no Terraço Shopping; e
de Tom Zé, no Conjunto Nacional, entre outros. Em 2016, ganhou o prêmio de melhor
letra no Festival de Música da Nacional FM, com a composição “Eterna musa”. Seu
primeiro CD, Adriano Rocha & a Catraca, foi lançado em 2019, pelo FAC-DF.
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