Festival Mulher em Cena
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| A Paixão Segundo Adélia Prado. Foto: Andréa Rocha |
Espetáculos teatrais de diferentes
vertentes, oficinas e rodas de conversa compõem a programação com atrações do
DF e de outras regiões
Pautado no reconhecimento da atuação feminina nas artes, o Mulher
em Cena chega à sua IV Edição com programação -
diversificada e gratuita - que se estende ao longo dos meses de setembro e
outubro. O Festival é uma realização do Instituto Arcana em
parceria com o Sindicato dos Bancários de Brasília.
De versão online, devido aos riscos de contágio por
variantes do Novo Coronavírus e em respeito às restrições impostas pela
pandemia, as apresentações das montagens brasilienses, no total de seis, terão
o Teatro dos Bancários, em Brasília, como palco das gravações.
Atividades como oficinas e rodas de conversa acontecerão em plataforma
virtual de reuniões. Enquanto as produções [cênicas] de fora de Brasília serão
gravadas em seus estados de origem, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Bahia, Acre e Pará.
Ao todo, a curadoria do Festival apresenta, de 22 a 31 de outubro, 16
produções teatrais, sendo cinco espetáculos cênicos de curta duração, e promove
seis turmas de quatro oficinas com temáticas distintas, entre 14 de setembro e
24 de outubro. Mediadas por Najara Leite, indígena, feminista, socióloga
em formação, coordenadora da Organização de Cultura e Comunicação Alternativa,
a programação realiza oito rodas de conversa, de 18 a 28 de outubro. Seis delas
contam com a participação de protagonistas dos espetáculos apresentados no
Festival, uma com militantes de movimentos sociais e outra com professora de práticas contemplativas.
O conceito do Festival, idealizado pelo Instituto Arcana, tem entre seus objetivos denunciar e combater a violência contra a
mulher. Realidade da sociedade brasileira que ocupa patamares alarmantes,
desafia as instituições públicas e estampa - diariamente - as manchetes do
noticiário.
Pauta a qual “a sociedade civil tem responsabilidade”, apontam as
idealizadoras, que justificam, “pois essa violência se dá a partir de uma
cultura machista e misógina - naturalizada nas relações familiares, de trabalho
e no convívio social em geral - que incentiva o abuso, o desrespeito e,
consequentemente, estimula a violência”, avaliam.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública sobre a violência
contra a mulher do DF foram registrados, entre janeiro e outubro de 2019: 27
feminicídios, 474 estupros e 12.115 violações à Lei Maria da Penha. O que
representa uma média de 41 registros diários. No período, mais de 30 mulheres
foram assassinadas por condição de gênero, o maior número desde a promulgação
da lei que tipifica o delito, em 2015.
Em razão disso, “a partir do território das artes e da criatividade, realizamos este Festival voltado ao reconhecimento, o empoderamento, o reforço da autoestima, além da promoção da cidadania, disseminação de informação e, consequentemente, à formação de uma nova consciência que revertam estes dados alarmantes”, ressaltam as dirigentes do Sindicato dos Bancários.
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| Madame Frôda. Foto: Humberto Araújo |
Desde a primeira edição, em 2009, o Mulher em Cena apresenta um mosaico
criativo de questões contemporâneas à sua época, vistas pelas lentes do
feminino. A primeira edição, no SESC Taguatinga, contou com espetáculos de
teatro, dança, música e mostra de cinema. No ano seguinte [2010], no Teatro
Nacional Cláudio Santoro, ampliou-se com exposição, lançamentos literários,
rodas de conversa, além de brechós e palco para pequenas apresentações.
Em 2012, participou da “Ocupação Funarte Brasília”, com uma semana de
programação, que preencheu quatro espaços do complexo cultural. Em edição no
Tocantins, no ano de 2010, o festival foi igualmente bem-sucedido, quando fez
circular pela capital, Palmas, o encontro de artistas do DF e de Tocantins com
um público estimado em 10.000 pessoas.
Em seu rol diversificado de produções teatrais, a IV Edição do
Mulher em Cena apresenta espetáculos para todos os públicos e em
diferentes linguagens, que vão do teatro de bonecos ao de lambe-lambe, passando
pelo de sombra e o musicado. Entre as montagens, estão solos e peças com elenco
reduzido que conduzem a plateia através de temas como gênero, racismo,
religiosidade e direitos humanos. As obras dramatúrgicas, trazidas nesta
edição, buscaram inspiração em fatos e regionalismos, na literatura, no
folclore nacional, dentre outras fontes.
As quatro oficinas abrem espaços para vivências que estimulam a
criatividade, o autoconhecimento e a consciência corporal, atravessadas pelo
contato com o feminino. Valem-se de dinâmicas de grupo, jogos de socialização e
teatrais, improvisações, técnicas de artes plásticas, dança e literatura. Uma,
dirigida a homens, em especial, vai discutir a necessidade de desconstrução do
machismo no dia a dia, o respeito às diferenças de gênero, a defesa da equidade
e outros temas que sirvam à retomada de consciência.
Na abertura desta edição do Festival, dia 18 de outubro, o Mulher em
Cena promove uma Roda de Conversa com o tema “O Protagonismo Feminino nos
Movimentos Sociais”, quando também será debatida a pertinência da programação
no contexto de afirmação da mulher e superação das discriminações e violências.
Outras irão tratar de temas relevantes da contemporaneidade.
As Rodas de Conversa e os Espetáculos serão transmitidos pelo canal do
Instituto Arcana no YouTube. A programação pode ser acompanhada nas redes do Instituto em
@institutoarcana no Facebook e no Instagram.
O IV Festival Mulher em Cena terá como apresentadora a multiartista,
escritora, poeta, atriz e professora de teatro Cristiane Sobral.
Com 10 livros lançados, Cristiane já participou de diversas antologias e seus
textos foram traduzidos e publicados em vários países. No ano de 2019,
palestrou sobre literatura negra em nove universidades estadunidenses,
inclusive a de Harvard. Nesse mesmo ano, foi jurada do Prêmio Jabuti, na
categoria contos.
O Festival Mulher em Cena é realizado por meio do termo de fomento com a Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo com Instituto Arcana em parceria com Sindicato dos Bancários de Brasília e com produção da Bloco B e do Instituto Transforma.
Programação dos espetáculos:
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| Mulheres que Nascem com os Filhos. Foto: Maria Dinat |
CONTOS DO INTERIOR
Interativo, o espetáculo é uma roda de dois contos narrados pela Véia,
“a mais véia das véias!”. O conto “O menino criador” nos apresenta, de um jeito
lúdico e debochado, a criatividade como possibilidade de transformação,
enquanto a “A Moça Redonda” fala da mulher e do seu corpo como um caldeirão de
vida e morte, num ciclo eterno de criação e destruição. “Contos do interior” é
um espetáculo brincante criado especialmente para a criança que vive dentro do
adulto. Ficha técnica: Texto, concepção, cenário, figurinos e
interpretação: Anasha Gelli.
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.
Dia e horário: 22 de outubro, às 20h
MULHERES QUE NASCEM COM OS FILHOS
Idealizada e protagonizada por Samara Felippo e Carolinie
Figueiredo, e dirigido por Rita Elmôr, “Mulheres que Nascem com os Filhos”
surgiu do desejo das atrizes de investigarem seus processos de transformação
após os filhos. Cômica e dramática como a própria vida de mãe, a peça acompanha
a trajetória do renascimento da mulher após a maternidade.
Abordando a gravidez, puerpério, criação, aceitação do corpo pós-filhos
e o encontro de sua nova identidade como mulher, o trabalho busca desconstruir
e convidar as mulheres a pensarem na maternidade fora dos rótulos.
O texto conta também com depoimentos em vídeo de outras mulheres. Essa
imersão resultou na redação final do texto, e sobretudo, num processo de cura
para essas três mulheres que, através deste trabalho, puderam revisitar suas
relações com a maternidade e a ancestralidade. Mães jovens, maduras, solteiras,
casadas, dependentes e independentes. Mães que enxergam ou que se omitem.
A peça aborda de um jeito sensível, bem-humorado e sarcástico o
cotidiano e os dilemas do universo da maternidade.
Ficha técnica: Texto e atuação: Samara Felippo
e Carolinie Figueiredo; Direção, redação final, cenografia e trilha sonora:
Rita Elmôr; Figurino: Mel Akerman e Mônica Xavier; Iluminação: Paulo Cesar
Medeiros; Direção de produção: Caio Bucker; e Realização: Bucker Produções
Artísticas e Sem Cartilha Produções Artísticas.
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos
Dia e horário: 22 de outubro, às 20h30
MADAME FRÔDA
IN(QUASE) CONCERT
Madame Frôda a Palhaça, vive uma musicista nacionalmente e
internacionalmente desconhecida que fará sua primeira apresentação em público,
com um repertório de músicas que ela considera músicas clássicas. Permeando
vários estilos musicais com suas flautas, diverte e interage o público com sua
irreverência, sua falta de jeito, sua inabilidade musical com os instrumentos e
seu desejo de tocar pela primeira vez uma música clássica ao vivo, tudo junto e
ao mesmo tempo. Até o final de sua apresentação muitos problemas aparecerão, o
que poderá vir a ser sua última aparição em público. Ficha
técnica: Idealização, concepção, dramaturgia e atuação: Ana
Luiza Bellacosta; e Direção: Denis Camargo
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e horário: 23 de outubro, às 20h
DIVINAS CABEÇAS
Um espetáculo solo disparado por uma questão-desejo feita por uma
criança negra, que anseia por uma boneca que se pareça consigo. As respostas
cênicas à pergunta-desejo da criança levam à composição de cenas sobre
ancestralidade, família, discriminação racial, pele, espiritualidade,
diferença. Ficha técnica: Performance e dramaturgia: Andréa
Flores; Performance musical: Leoci Medeiros; Encenação e direção cênica: Wlad
Lima
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
Dia e horário: 23 de outubro, às 20h30
ENLUARADA: UMA EPOPEIA SERTANEJA
O espetáculo é uma experiência artística, gastronômica e sensorial, onde
a atriz Caísa Tibúrcio conta uma história de amor e morte ambientada no
interior campestre de Minas Gerais, enquanto cozinha e serve uma galinhada.
Ainda com muita música tocada e cantada no acordeom, o espetáculo narra uma
mistura de histórias inventadas e histórias lembradas a partir de materiais
recolhidos em entrevistas com mulheres de sua família e vivências no interior
de Minas Gerais. Ficha técnica: Concepção, dramaturgia e atuação: Caísa Tibúrcio; e Direção cênica:
Denis Camargo
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos
Dia e horário: 24 de outubro, às 19h
KANARÔ
Kanarô é um ritual de sensibilidades que voa sobre a terra num um
percurso cênico sinuoso que atravessa o imagético, o sonoro, o literário e
o dramatúrgico sensoriais sensíveis dos saberes sentidos e dos diálogos
cosmológicos indígenas, não indígenas e entremeios sinestésicos da vida. É o
trânsito alado das metamorfoses do ser feminino amazônico e suas buscas
políticas por um mundo bom em qualquer lugar, em todo tempo, por qualquer
ser. Ficha técnica: Atuação: Dani Mirini; Direção e concepção
Musical: João Veras; e Sombras e técnicas de palco: Janaina Lima e Bianca
Moreira.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos
Dia e horário: 24 de outubro, às 20h
DEPOIS DO SILÊNCIO
No palco, silêncios, gestos e ausências falam mais que palavras no
espetáculo “Depois do Silêncio”, narrativa inclusiva emocionante que reúne
teatro, dança e libras, com direção de Eliana Carneiro e Rogero Torquato. O
espetáculo é baseado em fatos da vida da menina Helen Keller (1880-1968), que
perde a sua visão e audição com poucos anos de idade e vive em um mundo
totalmente apartado até a chegada da professora Anne Sullivan. Ficha
técnica: Direção: Eliana Carneiro e Rogero Torquato; Intérpretes
criadoras: Camila Guerra, Naira Carneiro e Renata Rezende; e Coordenação de
produção: Alaôr Rosa
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e horário: 29 de outubro, às 20h
A PAIXÃO SEGUNDO ADÉLIA PRADO
Com mais de 30 anos de carreira, a atriz Elisa Lucinda se
joga num profundo mergulho poético em “A Paixão Segundo Adélia Prado” e traduz
a poeta mineira dentro de um roteiro criado para revelar sua noção do pecado e
desnudá-la por obra de sua própria palavra. Estará em cena a mulher beata,
católica, mas capitaneada pela canícula de seu desejo, de onde brota sua mulher
eroticamente inspirada.
Considerada a maior poeta viva da literatura moderna brasileira, Adélia
Prado, com elegância e sofisticada linguagem, traça um tear misterioso sobre o
simples cotidiano e nos devolve o conteúdo dos dias enriquecidos pelo seu olhar.
E assim nos traduz.
O espetáculo nasceu com o sonho da atriz Elisa Lucinda e da diretora
Geovana Pires em encenarem um roteiro com textos da maior poeta brasileira - e
viva: Adélia Prado. Com o total consentimento e torcida de Adélia, o projeto
deu início no Rio de Janeiro e marcou a reabertura do tradicional espaço cênico
Casa de Cultura Laura Alvim, obtendo um grande sucesso de público e de crítica.
Sob a direção de Geovana Pires, é revelada uma Adélia que muitas vezes
não se mostra logo à primeira olhada, mas está essencialmente presente na sua
poesia de carne e de sangue. Por conta do sacro véu que parece cobrir a marca
de sua obra, não se vê seu particular e escancarado erotismo, seu desejo e
muito menos sua disponibilidade amorosa, seu romance, seu olhar por debaixo da
própria saia e das da sua geração, regida pela imagem da Virgem e o extremo
desejo reprimido.
O espetáculo apresenta a música religiosa e regional de Minas Gerais,
tanto pelas citações nos poemas quanto pela musicalidade de sua poética. A
direção musical e os arranjos são de Carlos Malta, o músico dos sopros
conhecido como “o escultor do vento”. Em cena o músico multi-instrumentista
André Ramos, com saxofone, flauta transversa, piano e pífano.
Ficha técnica: Texto: Adélia Prado; Adaptação: Elisa
Lucinda e Geovana Pires; Direção: Geovana Pires; Elenco: Elisa Lucinda; Músico:
André Ramos; Direção Musical: Carlos Malta; e Realização: Bucker Produções
Artísticas e Casa Poema Produções.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
Dia e horário: 29 de outubro, às 21h
A SAIA DE PANDORA – MENSAGENS, REVELAÇÕES & FALCATRUAS
Divertido e provocativo espetáculo-solo que alia as experiências de
brincadeiras populares, teatrais e musicais da artista Mariana Baeta à
abordagem mítico-expressiva da diretora Anasha Gelli. Dessa miscelânea de
influências, surge A Saia de Pandora, cujos bolsos guardam histórias, músicas,
mandingas, mistérios & falcatruas. Ficha técnica: Texto e
interpretação: Mariana Baeta; e Direção: Anasha Gelli
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
Dia e horário: 30 de outubro, às 20h
MEDEIA NEGRA
Listado como um dos espetáculos nacionais mais importantes de 2018 pela
revista Bravo, Medeia Negra recria a tragédia grega para os contornos reais da
voz, do corpo e do pensamento de uma mulher negra. O espetáculo, dirigido por
Tânia Farias, traz a interculturalidade e referências afro-diaspóricas, por
meio dos itãs e arquétipos das divindades como Nanã, Iansã, Exu e Omolu. A
narrativa expõe as opressões sofridas pela mulher negra em diferentes lugares
de fala e tempos históricos, representados por Márcia Limma. Ficha
técnica: Concepção e atuação: Márcia Limma; Direção: Tânia Farias; e
Dramaturgia: Márcio Marciano, Daniel Arcades, Márcia Limma e Tânia Farias.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
Dia e horário: 30 de outubro, às 20h30
LOURENÇA
Mulher de meia idade, poeta presa a pensamentos solitários, vagueia pela
cidade emaranhada em frustrações por experiências não vividas. Ficha
técnica: Roteiro e atuação: Maysa Carvalho; e Direção de fotografia e
edição de vídeo: Isis Aisha
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h
CICLOS DA VIDA
A história conta a relação de uma neta e uma avó e os momentos de
incerteza frente à impossibilidade de seu encontro. A ausência instala o medo
no coração da menina, mas a lembrança das experiências vividas juntas renasce
com a memória do que significa a vida e a morte. Assim, a imaginação abre a
possibilidade de novas formas de encontro entre as duas, que continuam
esperando esse tão ansiado abraço. Ficha técnica: Texto,
criação e direção: Soledad Garcia e Thiago Bresani; Atrizes/Sombristas: Soledad
Garcia e Nina Bresani; Criação e construção de silhuetas e cenários: Soledad
Garcia.
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h
AMOR - TÍTULO PROVISÓRIO E INALTERÁVEL
Dentro de uma caixa de memórias, lapsos do espaço-tempo, onde histórias
se confundem, se repetem e se renovam, guardando sempre a esperança de um novo
recomeço. Uma caixa onde o Amor é o único elemento possível de
transformação. Ficha técnica: Criação e manipulação: Mariana
Baeta; Trilha sonora: Munha da 7 e Mariana Baeta; Confecção de caixa: Consola
Toledo; e Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas www.ascaixeiras.com
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h
AMOR DE CÃO!
Uma senhora, carregada de tristeza e solidão, debilitada fisicamente,
está totalmente entregue, ou seja, caminha para a morte. Eis que, na agonia
mortal surge um cão. A partir desse encontro, sob os cuidados das patas
caninas, a mulher cria forças para se afastar da morte e reabraçar a vida. Ficha
técnica: Criação e manipulação: Jirlene Pascoal; Trilha sonora: Munha
da 7, Geraldo Toledo e Jirlene Pascoal; Confecção de caixa: Consola Toledo; e
Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h
REVOAR
Uma mulher mergulhada em sons externos e internos não consegue respirar.
Ao quebrar o ruído e cair no silêncio de si mesma a transformação pode
aflorar. Ficha técnica: Criação e manipulação: Amara Hurtado;
Trilha sonora: Munha da 7 e Amara Hurtado; Confecção de caixa: Consola Toledo;
e Produção e realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Dia e período: 31 de outubro, a partir das 19h
SUPRESA
Marmotta sobrevive em seu universo particular e solitário. Mas hoje
é um dia especial. É hoje! Enfim, o dia que tanto esperara e
planejara. É hoje que uma pessoa muito importante será surpreendida por
uma grande festa em homenagem à sua existência. Marmotta então se dedica
aos preparativos da festa para que tudo seja perfeito. O público é
convidado de honra nesta grande festa. O tempo é pouco, o sonho é grande e
o resto é ‘surpresa’. Ficha técnica: Direção: Lia Motta;
Dramaturgia: Lia Motta; e Produção: Cia. Palhaça Sem Lona.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos
Dia e horário: 31 de outubro, às 19h30
Teatroterapia ministrada por Anasha
Gelli e exclusiva para mulheres. A intenção é trabalhar a linguagem
teatral numa perspectiva de autoconhecimento e crescimento pessoal. Neste
processo, a participante toma para si a aventura de tornar-se a heroína de sua
própria jornada de vida. Os exercícios se desenrolam a partir da consciência
corporal da apropriação de seu potencial criativo. A oficina estimula a
percepção criativa, a linguagem teatral, a desinibição, a autoestima e a
socialização, envolvidas em um espaço de afeto e partilha entre mulheres.
Anasha é atriz, diretora, arteterapeuta, teatroterapeuta e tem formação em
Psicologia Junguiana.
Turma 1: 5 encontros às terças e
quartas-feiras, dias 14, 15, 21, 22 e 28/09, das 19h às 22h. Inscrições até
09/09
Turma 2: 5 encontros às quartas e
quintas-feiras, dias 13, 14, 20, 21 e 27/10, das 19h às 22h. Inscrições até
07/10
Inscrições acessando o link: https://forms.gle/qJaWNDFjdK4S4RYz9 e selecionadas receberão confirmação via e-mail informando o link
para o acesso às aulas.
Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com
Expressiva ministrada por Ana
Flávia Garcia e exclusiva para mulheres. A oficina tem por base o
fortalecimento e empoderamento da pessoa, favorecendo o aprofundamento das
relações de afeto, de sensibilidade, aguçando o aspecto feminino do ser através
de um processo criativo. A metodologia utiliza atividades de integração
(dinâmicas de grupo), jogos de socialização, jogos teatrais, improvisações,
várias técnicas de artes plásticas, dança, literatura e exercícios de
consciência corporal. Ana Flávia é artista cênica, jogadora/criadora/criatura
em palhaçaria, atuação, direção, encenação, dramaturgia e produção.
Turma: 5 encontros às terças e
quintas-feiras, dias 05, 07, 12, 14 e 19/10, das 19h às 21h. Inscrições até
30/09, acessando o link: forms.gle/5ZMo5ZywdJDR2iK79
Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com
Roda de Mulheres ministrada por Jirlene
Pascoal e exclusiva para mulheres. Espaço criativo para que mulheres
se expressem por meio de atividades artísticas, a partir de temas pertinentes
ao universo feminino. Um ambiente de cuidado coletivo na qual as participantes
podem olhar para si e para as outras, construindo uma rede de apoio e confiança
mútua. Através do corpo, da expressão visual e verbal, a Roda estimula as
participantes a recuperarem sua autoestima, criatividade e alegria de viver.
Jirlene Pascoal, intérprete-criadora, bonequeira e ministrante de oficinas,
atua no campo das artes cênicas desde 1987.
Turma 1: 5 encontros às segundas, quartas e
quinta-feira, dias 20, 22, 27, 29 e 30/09, das 9h às 12h.
Turma 2: 5 encontros às segundas, quartas e
quinta-feira, dias 20, 22, 27, 29 e 30/09, das 13h às 16h.
Inscrições até 14/09, acessando o link: forms.gle/7zZWGtdpo3uRZzA2A
Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com
Jornada das Masculinidades: para além do Herói ministrada por Rafael Gonçalves e Fernando
Pessoa. Os encontros terão como temas geradores: machismo, violência de
gênero, patriarcado, paternidade, masculinidade hegemônica, diversidade de
gênero, infância e álcool e drogas. A sequência de cinco encontros entre homens
(pessoas que se identifiquem como homens, cis ou transgêneros,
independentemente de suas afetividades), tem com o objetivo apoiar o movimento
feminista na desconstrução do machismo estrutural que causa sofrimentos a todas
e todos. Rafael Gonçalves e Fernando Pessoa formam o grupo
Masculinites - que pensa: Educação, Comunicação e Cuidado entre homens de forma
integrada e participativa, reunindo grupos para o desenvolvimento de
inteligências emocionais e afetivas, que auxiliem homens e mulheres nos
desafios dos novos tempos.
Turma: 5 encontros aos domingos, dias:
26/09, 03, 10, 17 e 24/10, das 9h30 às 12h30.
Inscrições até 20/09, acessando o link: forms.gle/eEjZd98tiCJ1nE9A8
Mais informações: (61) 98402-3120 / oficinamulheremcena@gmail.com
Programação das Rodas de Conversa, mediadas por Najara Leite:
Protagonismo Feminino nos Movimentos Sociais
Com Maria José Furtado (Sec. de Mulheres – Sindicato dos Bancários),
Elis Regina (Sec. de Mulheres – FETECCN), Samantha Nascimento (Sec. de Combate
ao Racismo – CUT/DF), Adriana Fernandes (Sec. de Gênero – MST/DF) e
Georgina Fagundes (Instituto Arcana)
Dia e horário: 18 de outubro, às 19h
Processos criativos e maternagem
Com Samara Felippo e Carolinie Figueiredo, protagonistas de “Mulheres Que Nascem com os Filhos”, e Anasha Gelli,
do ateliê Umbigo de Eros
Dia e horário: 19 de outubro, às 19h
Narrativas pessoais para a pluralidade da cena
Com Andréa Flores, protagonista de “Divinas Cabeças”, e Ana Luiza Bellacosta,
da performance “Madame Frôda In(quase)Concert”
Dia e horário: 20 de outubro, às 19h
Caminhos poéticos e ancestralidade
Com Dani Mirini, protagonista de “Kanarô”, e Caísa Tibúrcio, da montagem “Enluarada: uma
Epopeia Sertaneja”
Dia e horário: 21 de outubro, às 19h
Vida contemplativa e engajamento social
Com Márcia Baja, professora de práticas contemplativas que envolvem o
corpo e a natureza
Dia e horário: 25 de outubro, às 19 h
Desconstruindo preconceitos na sociedade contemporânea
Com Elisa Lucinda, protagonista de “A Paixão Segundo
Adélia Prado”, Camila Guerra, Naira Carneiro e Renata Rezende, atrizes de
“Depois do Silêncio”
Dia e horário: 26 de outubro, às 19h
Provocações - Cultura em tempos de pandemia
Com Márcia Limma, de “Medeia Negra”, e Mariana Baeta, da Cia. As Caixeiras
Dia e horário: 27 de outubro, às 19h
Caleidoscópicas - inspirações para a cena
Com Lia Motta, atriz e diretora de “Surpresa”, Amara Hurtado, da Cia. As Caixeiras, Maysa Carvalho, performer de “Lourença”, e Soledad Garcia, da Cia. Lumiato
Dia e horário: 28 de outubro, às 19h



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