Victor Caixeta, estrela internacional do Ballet, em Brasília
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| Foto: Divulgação |
Fruto de
projeto social, o brasileiro, hoje, está entre os grandes nomes do Ballet
Clássico internacional e já se apresentou, como solista e primeiro bailarino,
nos principais teatros do mundo
Ter iniciado sua carreira
tardiamente, aos 12 anos quando do primeiro contato com a dança, não impediu
que portas se abrissem, muito pelo contrário. Seu talento e dedicação o levaram
a alcançar posições de destaque em importantes Escolas e Companhias de Ballet
canadense, alemã, russa e holandesa.
Natural de Uberlândia, criado
pela mãe e pela avó, e de infância bastante regrada, Victor Caixeta foi
acolhido pelo projeto Social Pé de Moleque aos 11 anos de idade. Lá, onde tinha
que fazer todas as atividades, inclusive balé, uma professora identificou seu
potencial e lhe concedeu bolsa de estudo na Companhia Vórtice.
Hoje, aos 25 anos, o bailarino
acumula passagens pela Canada's National Ballet School, Staatliche
Ballettschule Berlin (Escola Estatal de Berlim), Mariinsky Ballet de São
Petersburgo, na Rússia, uma das companhias mais importantes do mundo e onde,
por cinco anos, foi solista tendo sido o primeiro brasileiro a chegar a essa
posição, e pelo Dutch National Ballet (Balé Nacional da Holanda). Atualmente, o
bailarino tem viajado o mundo em apresentações solo, duos ou como convidado
especial em companhias, e ministrando aulas-magnas a convite de escolas e
institutos de ballet
Toda essa rica experiência será
compartilhada em uma aula ministrada por ele a um grupo de interessados e
interessadas, aqui em Brasília. O encontro ocorre dia 11 de novembro no
Instituto Cultural Ballet Brazil, instituição responsável por sua vinda. Para
Flávia Tavares, bailarina e diretora do Ballet Brazil, “será uma grande honra
recebê-lo em nossa cidade e certamente irá inspirar apaixonados por ballet a
seguirem, motivados pela trajetória admirável do Victor”.
Um voo rápido em direção ao
reconhecimento internacional
Logo aos 14 anos, foi finalista do Youth America Grand Prix, realizado em Nova
York, e no ano seguinte, em 2015, foi o mais jovem bailarino a disputar o Prix
de Lausanne, na Suíça, onde especialistas garimpam talentos. Participação que
lhe rendeu o convite a 18 bolsas de estudo, fruto de seus movimentos realizados
com exatidão e equilíbrio. E no mesmo ano, em 2015, entrou no Canada's National
Ballet School, onde estudou por seis meses, e em 2016 ingressou na Escola
Estatal de Berlim - Alemanha.
Lá, com menos de um ano de
estudo, alcançou os primeiros lugares no Tanzolymp, em Berlim, e no European
Grand Prix Ballet, em Viena, pelo qual também recebeu o prêmio especial do
júri. Ainda como aluno da Escola Alemã, alcançou o terceiro lugar na 13ª Edição
da Competição Internacional de Ballet de Moscou, aos 17 anos de idade.
Já na primeira fase da
Competição, promovida pelo Teatro Bolshoi, Yuri Fateev, diretor do Mariinsky
Ballet, convidou o brasileiro para um jantar. Na sobremesa, Caixeta já estava com
o contrato assinado. Naquela edição, participaram 200 bailarinos de 15
nacionalidades.
Em razão da guerra com a Ucrânia,
licenciou-se como primeiro solista do Mariinsky Ballet, abandonando estreias
programadas e seu apartamento mobiliado. Migrou para a Alemanha, onde viveu com
amigos por um período, até ser contratado pelo Ballet Nacional da Holanda.
Serviço:
Aula Magna de Ballet Clássico com
Victor Caixeta
Local: Instituto Cultural Ballet
Brazil
Endereço: SGAS 616 BL B Lote 114
Dia e horário: 11 de novembro, às
18h30
Público: alunos de nível
intermediário e avançado, 20 vagas
Informações: https://www.instagram.com/p/
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