Para especialista, apenas advogados que dominarem o uso da IA sobreviverão na profissão
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| Deodato Neto |
A aprovação de diretrizes
pela OAB para o uso ético da inteligência artificial (IA) generativa na
advocacia representa um marco no setor jurídico brasileiro. Com o avanço rápido
dessa tecnologia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) elaborou orientações voltadas
à prática ética, privacidade dos clientes, e adaptação à legislação,
estabelecendo um caminho seguro para a utilização da IA por advogados e
escritórios.
O professor Deodato Neto, especialista em
tecnologia e inovação, ressaltou a importância das novas diretrizes, afirmando
que a IA não apenas complementará, mas revolucionará a prática jurídica. “A
inteligência artificial, ao automatizar tarefas burocráticas e repetitivas,
dará fim à advocacia como a conhecemos”, afirmou o professor. Segundo
ele, um único advogado, dominando as ferramentas de IA, poderá substituir o
trabalho de mais de 100 profissionais que se limitavam a tarefas manuais.
Neto argumenta que a era da advocacia burocrática
chegou ao fim. “A IA vai exigir que os advogados se transformem em verdadeiros
estrategistas, capazes de analisar dados complexos e tomar decisões
estratégicas com base em insights gerados pela tecnologia. Quem não se adaptar
a essa nova realidade será rapidamente superado pelo mercado”, alerta.
Essa nova dinâmica, no entanto, gera debates
acalorados sobre o futuro do mercado de trabalho jurídico. Enquanto alguns
enxergam a IA como uma oportunidade de otimizar processos e aumentar a
produtividade, outros temem que a automação leve a um enxugamento do mercado e
à precarização das condições de trabalho. “O mercado está cada vez mais
competitivo e apenas os profissionais altamente qualificados conseguirão se
manter”, conclui o professor.
Serviço:
Professor Deodato Neto | Informática e TI
Professor de Informática para Concursos
site.professordeodatoneto.com.
Instagram: @profdeodatoneto

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