Fábrica de Brincantes de 2024 finaliza formação técnica e artística de dançarinos
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| Foto: Divulgação |
2ª edição do projeto realizado pela Transições Cia. de
Dança e Artes teve número recorde de inscrições
Em mais uma edição, a Fábrica de Brincantes reuniu, em
outubro, grupos juninos, dançarinos, bailarinos e outros profissionais para
quatro módulos gratuitos, o de condicionamento físico, o de olhar cênico
junino, o de composições coreográficas a partir de danças populares e o de
preparação coreográfica para damas juninas.
O projeto realizado pela Transições Cia. de Dança e
Artes, em seu segundo ano, teve como idealizador o coreógrafo Lehandro Lira,
que promoveu o acesso a uma formação artística e técnica de alto nível. No
último evento, receberam-se nomes de peso, como Felipe Dias, Marília Abreu e
Alisson Lima (diretamente de Recife), especialistas que promoveram uma profunda
imersão de conhecimento e vivência no mundo da dança. Além disso, contou-se com
roda de conversa com o tema “Inclusão e acessibilidade na dança”, da qual
participaram Rafael Tursi (mestre em Arte), Fernando Rodrigues (presidente do
Instituto da Pessoa com Deficiência) e Fillipe Costta (produtor cultural PcD).
O objetivo foi promover a valorização da acessibilidade física e comunicacional
nas ações de cultura e arte.
Foram 122 inscritos, sendo 21 grupos juninos e 22
dançarinos e/ou pesquisadores e 4 conjuntos de dança que não atuam em
quadrilhas juninas. A arte-educadora Fernanda Muniz, de 28 anos, participa
desde a primeira edição e emprega todo o seu aprendizado em sala de aula.
Fernanda afirma que um dos grandes diferenciais da Fábrica de Brincantes é a
conferência de pessoas do DF e de outros lugares do país. Maycolla, da
quadrilha Coisas da Roça, do Paranoá e São Sebastião, participou da oficina de
composições coreográficas para damas juninas. Ele disse que o conhecimento
transmitido foi essencial, pois os cavalheiros precisam saber como conduzir as
suas damas. Segundo o dançarino, a cabeça saiu cheia de novidades para os
próximos anos.
Já Alisson Lima, professor de uma das oficinas, trouxe a
dinâmica da capoeira com a dança contemporânea. Ele ressalta que finaliza o
projeto feliz e realizado por ter visto mais de 40 pessoas atentas a tudo que
mostrou. Para o educador, trazer a cultura de Recife para o Distrito Federal,
para outros corpos, outros contextos, foi uma experiência incrivelmente
gratificante.
Lehandro Lira comemora, destacando que o projeto fechou
com chave de ouro, considerando-se as inscrições em número recorde, que
tornaram árdua a tarefa de selecionar os participantes. Lira já está ansioso
para o 3º Fábrica de Brincantes. Todas as ações foram realizadas no Centro de
Dança do DF, com o apoio do FAC.
Acesse o perfil do Instagram @fabricadebrincantes
Serviço:
O que: 2ª Edição Fábrica de Brincantes
Realização: Transições Cia. de Dança e Artes
Onde: Centro de Dança do DF – Setor de Autarquias Norte
Quadra 01
Classificação: livre
Foto: divulgação
Contato: @fabricadebrincantes

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