Colégio CIMAN abre projeto Leitores para Sempre com a contadora de histórias Nyedja Gennari

Colégio CIMAN abre projeto Leitores para Sempre com a contadora de histórias Nyedja Gennari

Dias 18 e 20 de março, nos turnos matutino e vespertino

O Colégio CIMAN promove, nos dias 18 e 20 de março, manhãs e tardes de contação de histórias com Nyedja Gennari para os alunos do Fundamental I.  As atividades marcam a  abertura do projeto Leitores para Sempre e rendem homenagem ao Dia do Contador de Histórias (20). A contação abre uma porta para a descoberta do mundo da literatura: figurinos, cenários e bonecos de pano promovem uma experiência mais rica em detalhes que chamem a atenção e estimulem a interatividade das crianças com o enredo contado.

Entre as histórias selecionadas, recriações de obras como O Alvo, de Ilan Brenman, a história de um professor que usa suas histórias para encorajar os que encontra, e O Rei da Fome, de Marilda Castanha, tendo como papel principal um rei que comia livros por não saber ler.

A contação de histórias é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio da criança. Além de ampliar vocabulário e exercitar a imaginação, percepção e interpretação, desenvolve a assimilação das diversas formas de se comunicar. É também um momento para o estímulo à memória da criança, onde o contador de histórias busca resgatar as experiências de cada aluno, tanto por meio da bagagem cultural ou de vida, quanto fazê-los refletir sobre si mesmos e sua convivência no meio social.

Para o CIMAN, mesmo com os recursos tecnológicos disponíveis, o contato humano e os estímulos passados às crianças por meio da fala e do desenvolvimento dessa atividade lúdica se mantêm vivos e fundamentais para o desenvolvimento do aprendizado e a participação no ambiente escolar. É o primeiro passo para que a criança reconheça a literatura como um espaço para relações de memória e afetos, além das possibilidades criativas e evolução intelectual.

O projeto pedagógico  do colégio prevê o estímulo à leitura por meio de  ações que tornam mais leve o contato com o livro. "Deixamos de lado o ler apenas para estudar e valorizamos o ler para conhecer e se divertir", explica Suzy Willik, coordenadora do Ensino Fundamental I do CIMAN Octogonal. “O livro funciona como uma descoberta e a curiosidade é sempre o ponto de partida. Ao apresentar um título, o educador vai além da história contada. Utiliza as ilustrações, a carreira do autor e tudo o que a obra oferece”, acrescenta.

Sobre a contadora de histórias

A contadora de história Nyedja Gennari começou o contato com o universo lúdico da literatura como professora. Matogrossense de Cuiabá, Nyedja passou pelas salas de aula do CIMAN, onde lecionou, e em escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Viu na narração de histórias uma forma de complementar as atividades que já desenvolvia e a paixão foi instantânea, tornando-se essa a sua principal atividade profissional. 

Nyedja leva as histórias por todas as regionais de ensino do Distrito Federal, além de contribuir para a formação de profissionais da educação com seu projeto Moinhos de Histórias. Ela representa o Brasil em feiras, encontros e congressos internacionais, especialmente na Colômbia, Argentina e México. Participa do Círculo de Narradores Orais da América Latina e já protagonizou contações especiais na Marinha do Brasil, em grandes empresas internacionais - abrangendo diversos públicos - além de projetos sociais em hospitais, escolas e clínicas médicas.

Sobre o projeto Leitores Para Sempre

Por meio do projeto Leitores Para Sempre,  a interpretação e contato com a leitura é trabalhada desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, por meio de etapas e diferentes ferramentas para cada período do estudo.

A Contação de Histórias é uma dessas etapas, envolvendo as crianças no universo lúdico e fantasioso da literatura. A Ciranda da Leitura é outra atividade realizada pela escola para contribuir com o desenvolvimento dessa prática pelos alunos: os alunos levam cerca de quatro títulos para ler em casa, um título por semana, selecionados e organizados pelos professores e pelos próprios alunos. Após a leitura, alunos e professores realizam um momento de discussão sobre a leitura, onde cada um leva para a roda as suas impressões e interpretações. 

Também são ministradas aulas na biblioteca, sobre autores e temas importantes da história da literatura do Brasil e do mundo. Ao final do semestre letivo, os alunos reúnem-se em recitais para expressar, na prática, o conhecimento e o seu desenvolvimento com a literatura adquiridos através das atividades.

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