CCBB BRASÍLIA RECEBE MOSTRA DE FILMES ESTRELADOS POR AL PACINO
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| Foto: Divulgação |
Ator, produtor, roteirista e cineasta norte-americano de origem italiana é a estrela dos 24 longas-metragens que serão exibidos, incluindo clássicos como a trilogia “O Poderoso Chefão” e “Um dia de Cão”
O CCBB Brasília apresenta a mostra PACINO, de
2 de julho a 4 de agosto, que exibirá 24 longas-metragens estrelados por Al
Pacino, um dos mais celebrados atores do cinema contemporâneo. A mostra oferece
ao público a oportunidade de ter contato com o trabalho do ator e à evolução de
uma forma de atuar que marcou décadas da filmografia mundial. Além das
exibições, está previsto um debate entre o curador e um especialista local, no
dia 11 de julho, às 19h30, e um curso que oferecerá um panorama geral sobre os
modos de atuação no cinema, e, mais detidamente, sobre o método moderno nos
EUA, onde se formou Al Pacino, a ser realizado de 12 a 14 de julho. As
inscrições para o curso devem ser feitas através do e-mail cursopacinodf@fumacafilmes.
O debate, o curso e a sessão inclusiva serão
gratuitos, mediante emissão de ingresso liberados às 12h do dia anterior. Os
ingressos para as demais sessões custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e podem
ser adquiridos, a partir das 12h da sexta-feira anterior ao dia da sessão,
na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura.
Entre os filmes a serem exibidos, estão desde
clássicos absolutos como a trilogia do Poderoso Chefão e Um Dia de Cão, até
obras há muito não exibidas como Os Viciados e O Espantalho.
A mostra promove também uma sessão com
recursos de acessibilidade (legendagem descritiva, audiodescrição e LIBRAS) do
filme Um Dia de Cão (1975), de Sidney Lumet, no dia 19 de julho (sexta), às
17h30.
Al Pacino (Nova York, 1940) é, ao lado
de Robert De Niro, Meryl Streep, Dustin Hoffman e Jack
Nicholson, um dos nomes mais reconhecidos pelo imaginário coletivo quando o
assunto é cinema.
Vindo do teatro e chegando ao cinema
recém-formado pela antológica escola de atuação moderna do Actors Studio (como
quase todos de sua geração, a da Nova Hollywood), Pacino, já em 1971, chamaria
a atenção em “Os Viciados”, de Jerry Schatzberg. Os olhos extremamente
expressivos e o gestual que traziam algo “de dentro” serviram a um dos mais
antológicos personagens da história do cinema, o atormentado, violento e
fragilizado Michael Corleone de “O Poderoso Chefão”, de Francis Ford Coppola, a
trilogia mais célebre da história do cinema).
O estilo de Al Pacino apresentaria modulações
já a partir dali, indo do naturalismo, importante ao cinema mais realista dos
anos 1970, em filmes como “Serpico” e “Um Dia de Cão”, a algo mais expressivo nos
anos 1980 (“Scarface”) e, a partir dos anos 1990, a “marca Al Pacino”, que ia
de um quase overacting em ‘Perfume de Mulher” e “Advogado do Diabo” à precisão
presente em obras-primas como “O Pagamento Final” e “O Informante”.
Para o curador Paulo Santos Lima, ao longo dos
anos, Al Pacino foi passando por um processo de análise de si próprio como ator
e de conversa com as artes (e mundo). “Entre seu primeiro papel mais realista
(em Os Viciados, de 1971) e o ator que compõe personagens que parecem, um tanto
à la Marlon Brando, reiterar metalinguisticamente a si próprio, Al Pacino foi
ampliando seu escopo, adotando um overacting cá e uma
sobriedade acolá.”
Em mais de 50 anos de carreira, Al Pacino
esteve com notórios diretores, de Sidney Lumet e Brian De Palma a, mais
recentemente, Martin Scorsese e Quentin Tarantino. Dirigiu quatro
longas-metragens que, metalinguisticamente, tratam do teatro, paixão eterna de
Al Pacino.
A mostra Al Pacino conta com o patrocínio do
Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e após a
temporada no CCBB Brasília, seguirá para o CCBB São Paulo.
Sobre o CCBB Brasília
O Centro Cultural Banco do Brasil
Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício
Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de
reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.
Com projeto paisagístico assinado
por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de
convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e
jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições
de filmes e performances.
Além disso, oferece o Programa
Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo
Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o
visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB),
acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de
escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do
ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de
arte e educação aos fins de semana.
Desde o final de 2022, o CCBB
Brasília, se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a
certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual
da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a
sustentabilidade.
Serviço
PACINO
Patrocínio: Banco do Brasil
Curadoria: Paulo Santos Lima
Produção: Fumaça Filmes
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Local: cinema do CCBB
Brasília
Endereço: SCES Trecho 02 Lote 22
– Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor de Clubes Especial Sul – Brasília –
DF
Informações: (61) 3108 7600
Capacidade do cinema: 70
lugares
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
– disponibilizados às 12h da sexta-feira anterior na bilheteria
física ou em bb.com.br/cultura.
O debate e a sessão inclusiva serão gratuitos,
mediante retirada de ingressos na bilheteria a partir das às 12h do dia
anterior.
O curso será gratuito, mediante inscrição
prévia pelo e-mail cursopacinodf@fumacafilmes.
Classificação indicativa:
conforme a programação
Os ingressos são válidos somente
para as respectivas sessões

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