Gargalhada Selvagem
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| Foto: Nana Moraes e Leekyung Kim |
Com direção e
adaptação de Guilherme
Weber, a versão para texto do norte-americano Christopher Durang é
uma sátira social sobre rirmos de nós mesmos
“Rir de nós mesmos nos aproxima mais daquilo que somos!” é o mote da
divertida comédia Gargalhada Selvagem. A ideia da peça é usar o
poder da comédia inteligente para satirizar costumes e propor uma reflexão
sobre o cotidiano, como a neurose da vida em uma grande cidade, os
relacionamentos amorosos, a positividade quase artificial de setores da
sociedade contemporânea e o artificialismo de algumas relações.
Encenada no Brasil pela primeira vez em abril deste ano na cidade de São
Paulo, a peça já circulou por Campinas, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre e
cumpriu duas temporadas no Rio de Janeiro. Em Brasília, será apresentado nos
dias 2 e 3 de setembro, com sessões sábado, às 21h, e domingo, às 19h, no
Teatro Royal Tulip. A temporada integra a programação do Circuito do Teatro
Brasileiro, com produção da DECA Produções e patrocínio da Brasal, por meio da Lei
Rouanet do Ministério da Cultura.
Com título original Laughing Wild, a obra teve 13 outras
montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina, e foi
assistida por mais de 5 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, alcançou
produções de grande sucesso no Circuito Broadway, em Nova York, Los Angeles e
Boston.
A versão brasileira é comandada por um time de peso. Os produtores Bruna
Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, se encantaram com
a ferocidade e a comicidade do texto e resolveram apostar em uma nova montagem. A
direção é do premiado curitibano Guilherme Weber; e o elenco traz a dupla
Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes, dois veteranos no humor, com muitos
trabalhos de sucesso na tevê, cinema e teatro, além da participação especial de
Joel Vieira.
“A ferocidade da vida nas grandes cidades apenas aumentou desde que o
texto foi escrito, em 1987, e é nesta observação que os personagens são
criados. Representam um catálogo de neuroses da vida urbana e, quando estes
catálogos se encontram, explodem em comédia. Os personagens são
atores que usam o humor como escudo, a linguagem como arma e a piada como um
colete salva vidas”, reflete o diretor.
A trama é dividida em três momentos que envolvem um homem e uma mulher
que atravessam a mesma gôndola de um supermercado. Pertencem a universos
diferentes, têm jeitos bem particulares de ser e ver o mundo e compartilham
suas experiências com o público. Eles lutam para entender a sociedade e fazer
parte de um cotidiano em que todo mundo parece conhecer as regras.
O primeiro desses momentos fica a cargo da personagem feminina, que é
altamente agitada, intensa e eleva ao máximo todas as mazelas do seu dia a dia.
Ela conta, de forma desenfreada e divertida, como foi o seu trajeto de vida,
unindo momentos que vão da loucura à sensatez.
O segundo é do personagem masculino em busca de harmonia, mas a ponto de
explodir. Ele reflete, de forma intimista, como é difícil ser uma pessoa
positiva em um mundo altamente negativo.
No terceiro e último momento, os dois personagens se encontram e, em um
delírio, confrontam a forma como cada um enxergou o outro e eles percebem como
rir dos próprios problemas é uma forma de encará-los, observando suas posturas
e formas de ver o mundo.
Sobre as influências para criar a encenação, o diretor conta: “Minha
primeira inspiração veio da pesquisa sobre humor Camp e Queer,
os herdeiros do Teatro do Ridículo, que trazia Christopher Durang como um dos
meus principais focos. O teatro alternativo hilariante criado em
Nova Iorque nos anos 70 e 80 e que moldou um tipo de humor muito característico
e original que reverbera até hoje. Era uma época de profunda provocação e a
comédia foi um terreno fértil para a observação aguda do comportamento humano.
Foi com o filtro deste teatro que trabalhei nossa versão do texto. Quanto à
cena, meu ponto de partida é o corpo dos atores, o desenho que cria narrativas,
as tensões que criam comédia. Alexandra e Rodrigo são dois grandes comediantes
fazendo aqui o trabalho sofisticado de conjugar tipos de comédia”
“Nossa versão pretende ser uma homenagem à comédia como linguagem.
Compondo diferentes expressões da comédia e do humor: piada de salão, número de
plateia, humor físico, paródia, stand up, chanchada. Também lançamos um olhar
profundo sobre a obra do Christopher. Sempre me interessaram os dramaturgos que
criaram papéis femininos através do filtro Queer, como ele. E os diferentes
tratamentos de comédia que ele usa em seus textos, como a paródia, por exemplo.
É um recurso de alta voltagem de humor e crítica”, acrescenta Weber.
A temporada em Brasília integra a extensa programação
do Circuito do Teatro Brasileiro, idealizado e com produção
da DECA Produções e patrocínio da Brasal, por meio
da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. O projeto
já trouxe para os palcos de Brasília, neste ano, espetáculos como Nasci
Pra ser Dercy, Ninguém dirá que é tarde demais, Quando
eu for mãe quero te amar desse jeito, Duetos, Um pai de
outro mundo, Deixa que eu conto entre outros. A DECA
Produções, em seus 20 anos de atuação dedicados às artes, já promoveu mais
de 200 temporadas de espetáculos, que se somam aos mais de 50 shows
musicais e marcaram a cena cultural local. Gargalhada Selvagem é
apresentado pela Vivo e PRIO através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e
patrocínio da Porto.
VIVO Cultura
Considerada uma das principais marcas apoiadoras da cultura no Brasil, a
Vivo investe nas artes cênicas, plásticas e na música para ampliar e
democratizar o acesso dos brasileiros à cultura. A empresa acredita no poder da
tecnologia para ampliar o alcance das iniciativas e levar arte a todo o Brasil.
Além do Teatro Vivo, que em 2022 promoveu 10 espetáculos, vistos por mais de 33
mil pessoas, a Vivo apoia peças em circulação por todo o país e incentiva
importantes equipamentos culturais, como a Pinacoteca de São Paulo, Museu de
Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu da Imagem e do Som (MIS-São
Paulo), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Instituto Inhotim,
Museu Oscar Niemeyer e Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM- São Paulo).
PRIO
É a maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, pioneira na
recuperação e aumento da vida útil de campos em produção. Criada em 2015 e com
seus ativos localizados na Bacia de Campos, a companhia tem foco na excelência
e na busca por eficiência operacional, priorizando a segurança das operações e
o zelo com a preservação do meio ambiente. Carioca, a PRIO tem um propósito que
supera o O&G, a empresa extrai o melhor da sua energia para transformar o
mundo em um lugar mais eficiente. Além disso, busca transformar a sociedade por
meio do incentivo ao esporte, à cultura e à preservação do meio ambiente. A
companhia acabou de lançar um portal que recebe propostas de quem busca por apoio
às suas iniciativas https://investidor.
Serviço:
[Comédia] Gargalhada Selvagem
Local: Teatro Royal Tulip
Endereço: SHTN Trecho 1
Temporada: 2 e 3 de setembro de 2023, sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Sessão de domingo conta com intérprete de Libras
Ingressos: Plateia: R$ 120 (inteira), e R$
60 (meia)
Preço promocional: R$ 50 (inteira), e R$ 25 (meia)
Bilheteria: aberta somente em dias de espetáculo, a partir 14h até o
início da sessão
Clientes Vivo Valoriza têm 50% de desconto na compra de até dois
ingressos (Resgate o voucher no app Vivo > Vivo Valoriza > Cultura e
apresente na bilheteria)
Vendas: https://www.sympla.com.br/ ou
Belini Pani e Gastronomia (CLS 113)
Formas de pagamento: Cartões de crédito e débito
Classificação: não recomendado para menores de 14 anos
Duração: 75 minutos
Capacidade: 420 lugares
Estacionamento pago no local
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