Espetáculo A TRAVESSIA – UMA REALIDADE FICCIONAL estreia na capital federal
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| Foto: Gabriel Pinheiro |
Obra baseada em fatos reais relata sobre caminhada de 240 KM
percorrida por bailarinas que se propuseram a questionar seus próprios limites
Qual seu limite? O que te
desafia? Qual o preço do seu conforto? Após andar 240 km em sete dias, no
extremo sul do Brasil, diversos questionamentos surgem para reavaliação de
pensamentos, conceitos e preconceitos. Todos estes motes levaram a diretora,
pesquisadora e bailarina Juana Miranda a criar o espetáculo A TRAVESSIA - UMA
REALIDADE FICCIONAL. A peça trata-se de um documentário físico que conta com
uma dramaturgia elaborada a partir do ambiente, da memória física e memória
psicológica, costuradas pelo corpo. No elenco Jessica Rayane, Juana Miranda e
Paola Luduvice.
O espetáculo que é/foi realizado com recursos
do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal entrará em cartaz nos dias 2 e
3 de setembro, às 17h e às 20h, no Sesc Ceilândia (QNN 27 Área Especial
S/N - Ceilândia Norte). Sessões gratuitas e abertas ao público. Ainda,
nos dias 4 e 5 de setembro será apresentada para escolas públicas mediante
agendamento via WhatsApp: 61 98428.9999. A produção conta com caderno em braile
e intérprete de libras nas sessões de domingo (dia 3) e segunda (dia 4).
Retirada de ingressos para as apresentações no Sesc Ceilândia pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/
A TRAVESSIA –
Para amantes das aventuras e esportes
radicais, um ambiente desafiador, inóspito, sem sinal de telefone e internet.
Para muitos, uma história de cinema, bem fora do tradicional e vista como quase
impossível.
A Travessia surgiu de uma experiência de longa caminhada no Rio
Grande do Sul, onde Juana Miranda e a bailarina Paola Luduvice saíram da cidade
de Rio Grande e foram até o Chuí, no extremo sul do País. Foram 240 km
percorrido em sete dias. A caminhada vai em quase toda sua extensão com
mar do lado esquerdo e areia do lado direito, visão monótona e exaustiva por se
tratar de uma linha reta.
O resultado de todo o processo e vivências irá
agora ganhar os palcos. “Para vivenciar um pouco mais a fundo essa
experiência, convidamos o público a chegar mais cedo no teatro. A realidade
ficcional começará já durante a fila de entrada para as sessões, onde os espectadores
serão convidados a conhecer o cenário da história através da realidade virtual.
Depois, o público poderá usar sua imaginação e conectar o cenário na sua mente,
junto com as cenas da história”, destaca Miranda, que visa por meio da produção
também questionar os novos hábitos e forma de vida da humanidade.
“Queremos trazer a temática da realidade
virtual para as luzes da ribalta e apresentar uma pesquisa inovadora que mescla
a dança, a tecnologia e o teatro físico”, ressalta a diretora.
Segundo Juana, a peça vale-se da dança
enquanto corpo como base, mas de modo a mostrar que a pesquisa do movimento é
muito mais ampla do que um estilo único. Por isso, muitos coreógrafos foram
convidados a compor essa história que passa do contemporâneo ao break, house ,
danças populares e visa propor uma reflexão sobre o valor da experiência no
corpo.
Há ainda um aprofundamento no uso da
tecnologia que mergulha na pesquisa da Dança Digital, Cenário Digital,
Realidade Virtual e novas formas de trabalhar a experiência do público a partir
da tecnologia e da vivência nos dias atuais.
“Todos estes estudos que mesclam as
linguagens me fizeram criar o KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena e a pesquisa que
deu origem ao meu livro O Olhar na Dança, onde entrevistei 30
coreógrafos no Brasil de dança contemporânea, com grupo atuantes, para entender
mais o lugar da dramaturgia e narrativa dentro do fazer da dança”, finaliza a
diretora que banhou-se nestes estudos para criar o projeto A
TRAVESSIA - UMA REALIDADE FICCIONAL.
Em 2019 e em versão pocket, A TRAVESSIA esteve
presente no evento WALKING ART, em Prespes/Grécia. Agora essa versão na integra
que poderá ser conferida em primeira mão na capital do País será proposto um
cenário digital e uso da realidade virtual para ampliar a experiência do
público.
A peça conta ainda com trilha sonora original
e impactante do multi-instrumentista Paulo Lessa.
Sobre a diretora Juana Miranda - Bailarina, atriz, pesquisadora, produtora e
diretora, Juana Miranda atualmente faz Mestrado em Dança na UFBA. Ela é a
coordenadora do KOH – Núcleo de Pesquisa da Cena, diretora da Residência Artística
Meu Lugar, colabora na direção do grupo Ímpar Dança-Teatro, é também autora do
livro O Olhar na Dança. Seu último espetáculo, monólogo, O
SILÊNCIO DO MUNDO - VELEJANDO EM SOLITÁRIO, teve estreia no CCBB Brasília em
2016, com direção de Iberê Carvalho e Larissa Mauro, e recebeu Melhor
Iluminação no Prêmio SESC de Teatro Candango no mesmo ano, pelo trabalho de
Marcelo Augusto. Viveu ainda Clarice Lispector com o grupo Azzo Dança no
Distrito Federal. Está ainda a frente há 12 anos da Roda Gigante Marketing
Cultural, produtora de Brasília. É ainda especialista em Direção Teatral pela
Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.
Sobre Paola Luduvice - Iniciou os estudos de Ballet Clássico aos cinco
anos no Studio de Dança Regina Maura, em Brasília-DF, onde permaneceu por dez
anos. Após este período, continuou a prática com Giselle Santoro e Rita
Barreto. Em 2005, apresentou na Gala de abertura do XV Seminário Internacional
de Dança de Brasília. Em 2007, integrou a Cia. de Dança Atmos, como qual
apresentou o espetáculo ‘Glass’ (2008) de ballet moderno, sob a direção de
Janson Damasceno e Scheyla Silva. Em 2010, participou como bailarina do
espetáculo ‘Somos todos Brasileiros’ do Unicirco Marcos Frota, durante a
temporada de três meses em que esteve em Brasília. No mesmo ano, participou do
espetáculo ‘Fuxico’, inspirado na obra Tocaia Grande de Jorge Amado,
patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Participou como bailarina da
Ópera Carmen no III Festival de Ópera de Brasília, em 2013. No ano seguinte,
começou a praticar dança contemporânea com a coreógrafa Jana Marques,
tornando-se integrante do grupo Azzo Dança em setembro do mesmo ano. Com o Azzo
Dança, apresentou os espetáculos: Um Em Pares, em Maio de 2015; e Clarice
Lispector em Movimentos, em março e abril de 2017, projeto financiado pelo FAC.
No mesmo, também foi ensaiadora.
Sobre Jéssica Rayane - Formada no Curso de Licenciatura em
Dança no Instituto Federal de Brasília, cursando Pós-graduação em Metodologia
de Ensino da Dança Clássica no IFB. Atua como coordenadora pedagógica em
escolas de ensino regular no Distrito Federal. Ex bailarina da companhia
Rodrigo Cruz Cia de dança, foi premiada em 1° lugar no duo livre no Festival
Taguatinga Dança 2019. É criadora de conteúdo digital no Instagram: @jr.dancing
empreendendo no mundo da dança, vendendo materiais de dança na internet.
Arte-educadora e idealizadora dos projetos Clube de Leitura Dançante que tem o
objetivo de estimular as pessoas a lerem sobre dança, poderem trocar
conhecimento e assim podermos movimentar o mundo editorial, estimulando que
mais pessoas possam escrever sobre dança. Também é idealizadora do projeto
Corpo-Casa que tem como objetivo difundir a dança para crianças e jovens de
comunidades carentes.
Release: Espetáculo A TRAVESSIA – UMA REALIDADE
FICCIONAL estreia na capital federal
Datas: 2 e 3 de setembro
Horário: 17h e 20h
Local: Sesc Ceilândia (QNN 27
Área Especial S/N - Ceilândia Norte)
Gratuito
Tradução em libras nas duas
sessões do domingo, dia 3 de setembro.
Retirada pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/
Classificação indicativa: 10 anos
Escolas nos dias 4 e 5 com
agendamento via WhatsApp: 61 98428.9999
Instagram @nucleodepesquisadacena

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