Duquesa apresenta seu disco de estreia, Taurus, reunindo participações de MC Luanna e Cronista do Morro
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| Foto: Divulgação |
O disco completo sucede o lançamento do
single duplo "Taurus" e "Ú.N.I.C.A"
“Mais fúria, fria, astuta”. É dessa forma
que Duquesa abre o seu disco de estreia.
Intitulado Taurus, o trabalho reflete as reviravoltas
vivenciadas pela artista por meio de 8 composições, que passeiam pelo trap,
R&B e pop. O lançamento chega pela produtora Boogie Naipe, no dia 30
de junho, e sucede a sofrência do melódico EP Sinto
Muito (2022). Com Taurus, Duquesa dá adeus às
desilusões amorosas para dar lugar ao autoconhecimento, ao empoderamento e ao
amadurecimento.
A nova persona
que Duquesa apresenta com Taurus é introduzida por meio
da “Intro”. Produzido por Go Dassisti, o prólogo
evidencia o momento em que a artista está, e já logo prepara o público para a
potência da segunda faixa. “Classudona” traz a
primeira colaboração do disco, com a soteropolitana Cronista do Morro, amiga de
longa data de Duquesa. “Eu e a Cronista nos conhecemos há anos e, quando estava
pensando nessa letra, só conseguia pensar nela. ‘Classudona’ é um som potente e
agressivo e ter a Cronista amplifica isso”, comenta Duquesa. MC Luanna,
por sua vez, participa da quinta canção, “99 Problemas”, que
discorre sobre o momento de ascensão vivenciado por ambas. “Essa letra é pra
deixar claro que não precisamos de um homem, temos problemas demais. Somos
empresárias e artistas, e esses caras não vão conseguir nada com a gente”,
afirma a cantora.
O single
duplo “Taurus” e “Ú.N.I.C.A” já
alcançou mais de 115 mil views no YouTube (assista o videoclipe aqui) e ilustra o
progresso que rege Duquesa nessa fase da carreira. “Eu não preciso de elogio,
eu só me olho no espelho” é o trecho que resume a mensagem do trabalho
completo, focado em elevar a autoestima por meio da aceitação dos traços
naturais da mulher negra. “Big D!!!!”, sexta posição na
tracklist, prolonga a conversa sobre sucesso e dá o papo reto da artista, com
um beat de trap em um flow ansioso produzido por Duani e Rizzi. “Essa faixa é
pra exaltar o meu corre”, resume a Duquesa.
Complementando a
narrativa, “Glória” é apresentada como uma música de
resiliência. “Para sobreviver no mercado e na vida, tive que ser feroz! A faixa
diz muito sobre o meu momento Taurus e como eu me entendo
agora: ninguém acima de mim, ninguém melhor do que eu, eu me concentro em mim e
no meu trabalho, me cuidando, estudando e trabalhando”, pontua a baiana, que,
para fechar, encerra o disco com uma canção lenta sobre desacertos de um amor
antigo. “Parece Um Vampiro” é símbolo de como uma
frustração amorosa pode transformar um sentimento e, por consequência, o olhar
da pessoa para si.
Ao longo das 8
composições, Duquesa se entrega às feridas da vida, sendo marcada por cada
acontecimento. “Tive um caminho bem longo em busca da minha autoestima, tanto
de aparência física quanto em questão de trabalho. Meu ego me protege da minha
autossabotagem e insegurança, e me blinda. Essa fase é para dizer, com todas as
letras, ‘esta é a minha vez de falar!’”, declara ela, que, por meio do disco,
promoveu um movimento contrário do esperado, para mostrar suas outras versões
para o mundo.

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