Baixa umidade contribui para o aumento de casos de conjuntivite
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| Foto: Divulgação |
As crianças podem ser as mais afetadas, pois ainda não têm a imunidade
formada
Sol forte, muita
poeira e secura. A umidade relativa do ar no Distrito Federal têm ficado abaixo
dos 20%. E segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal para o bem-estar dos
seres humanos é entre 50% e 60%. Além das doenças respiratórias e de pele, os olhos
também sofrem nesta época do ano. Especialistas alertam que locais muito secos
contribuem para o aumento de casos de conjuntivite.
De acordo com a
médica oftalmologista Fabíola Marazato, do CBV-Hospital de Olhos,
os casos mais recorrentes são de conjuntivite alérgica. "Crianças por não terem a imunidade formada são mais propensas às
alergias em geral. Porém a conjuntivite alérgica, diferentemente da viral e
bacteriana, não é contagiosa ”, explica a especialistas.
Marazato ressalta,
ainda, os sintomas: “É preciso ficar alerta quando a pessoa apresenta olhos
inchados, coceira, vermelhidão, olhos marejados, sensação de areia e
sensibilidade à luz”, afirma a médica. Segundo Fabíola, a
conjuntivite alérgica pode ser causada por vários fatores na seca. Entre eles, poeira e ácaros no ar.
“O tratamento ocorre de acordo com a necessidade de cada paciente.
Geralmente, usamos lágrima artificial, medicamentos
anti-histamínicos, compressa de água fria e os
pacientes que fazem uso de lentes precisam suspender. Mas, não é recomendado
tratar em casa, é imprescindível procurar um especialista”, alerta. Segundo a especialista, ao verificar o primeiro sintoma, é importante
buscar atendimento médico.

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