Para que serve o Ministério da Defesa?

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Semana passada estive no Ministério da Defesa (MD) a convite do Comandante e Chefe de Gabinete Paulo Sergio Camillo de Toledo, para conhecer o estabelecimento do Gabinete e a Ascom (Assessoria de Comunicação Social). Conversamos bastante sobre a estrutura do Ministério e na ocasião ele me acompanhou até o 6° andar e me apresentou ao Tenente e Assessor Militar (da Ascom) Roberto Kazuyoshi Tomita.
O Ministério da Defesa (MD) é o órgão do Governo Federal incumbido de exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, articulando as ações que envolvam estas instituições, individualmente ou em conjunto.
Porém ainda existem profissionais da imprensa e mesmo a população que confunde os deveres do órgão. Talvez por não se informar muito bem sobre o Ministério. Uma de suas principais tarefas é o estabelecimento de políticas ligadas à defesa e à segurança do país, regidas pela lei complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, e pelo Decreto nº 5.484, de 30 de junho de 2005, que aprovou a Política de Defesa Nacional (PDN).
Coordenar o esforço integrado de defesa, visando contribuir para a garantia da soberania, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, do patrimônio nacional, a salvaguarda dos interesses nacionais e o incremento da inserção do Brasil no cenário internacional.
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Na ocasião pude conversar por uma hora com o Tenente Tomita onde me apresentou Ascom. Pude perceber como muitas vezes as pessoas não sabem a história por trás daqueles valentes homens que trocam sua família em função de ajudar seu país. Fiquei analisando que são para poucos perder aniversários de casamento, festa de primeiro ano do filho (a), casamento do irmão (ã), entre outras datas importantes por função de servir seu país.
Infelizmente isso não dá notícia e poucos veículos ainda mantêm a imparcialidade. Hoje em dia algumas pessoas não querem saber o quanto aquele profissional militar teve que abandonar para servir seu país. Quando estava na sala e ouvia o Tenente comentar sobre os quatro anos que vivia longe da família, pois havia sido transferido, veio um sentimento de culpa.
Sim culpa, pois nós seres humanos temos a errônea mania de julgar sem saber o que vem por trás daquela história, pessoa e situação. Às vezes tomamos partido por ser amigo (a) da pessoa, ouvir apenas um lado da moeda, não querer saber a verdadeira história por trás de tudo, às vezes ser “Maria” vai com as outras é mais fácil, julgar o certo é menos complicado, tapar os olhos e os ouvidos é popular, afinal, é o que todo mundo costuma fazer.
Ok peguei a situação da visita do Ministério da Defesa para analisar o que todos nós fazermos no dia-a-dia que é julgar e achar que tudo é culpa ou é obrigação da pessoa, nesse caso do órgão. Nem tudo que acontece no país é culpa do MD ou obrigação dele resolver, busque pesquisar e estudar cada setor de seu país. Isso vale para nós, não julgue pelo o que ouviu, viu ou o que acha, pois o mundo dá voltas.
Busque as verdadeiras informações! Obrigada pelo carinho, respeito e atenção com que me receberam no Ministério da Defesa, me senti muito bem acolhida.
 

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