Osnei Okumoto promete abrir a caixa preta da saúde aos órgãos de controle e fiscalização
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| Foto: Divulgação |
Após repetidas recusas, novo secretário
afirma que vai liberar informações sobre o uso de recursos para a Covid-19 no
DF. O secretário também admitiu que na rede pública não estão sendo usados os
medicamentos convencionais para intubação, mas alguns similares.
O atual
secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, que voltou a comandar a pasta após as
operações do Ministério Público do DF, disse nesta segunda-feira (28), durante
a reunião da comissão Especial da Covid-19 no Distrito Federal que irá repassar
as informações sobre os gastos que o Governo do Distrito Federal (GDF) realizou
para combater o coronavírus durante o período da pandemia. A representante do
Ministério Público de Contas do DF, procuradora Claudia Fernanda e o senador
Izalci Lucas disseram ao gestor que os pedidos de informações estavam sendo
todos
negados.
Desde que a
Comissão Especial da Covid-19 no Distrito Federal deu início aos trabalhos, o
acesso as informações sobre os gastos e aplicações de recursos por parte do GDF
para combater a pandemia sempre foi uma incógnita. Mas, diante dos fatos e das
irregularidades cometidas pela antiga cúpula da Secretaria de Saúde do DF,
Osnei Okumoto disse que está disposto a colaborar para que a caixa preta da
saúde possa ser aberta.
Izalci também
perguntou se ainda estavam faltando medicamentos para intubar os pacientes.
Osnei Okumoto respondeu que “essas distribuidoras desses medicamentos procuram
oferecer para os hospitais particulares porque eles fazem o pagamento em “cash”
(dinheiro)”. Okumoto revelou que a rede pública vem utilizando medicamentos
similares para intubar os pacientes nos hospitais.
Okumoto
apresentou dados atualizados da Secretaria de Saúde sobre a pandemia no
Distrito Federal. Segundo ele, o DF encontra-se numa fase de queda nos casos de
Covid-19. Osnei Okumoto também disse que o GDF já usou mais de R$ 230 milhões
para combater o coronavírus.
O senador Izalci
Lucas (PSDB-DF), que coordena os trabalhos da comissão, informou ao secretário
que a bancada de parlamentares do DF no Congresso viabilizou um repasse de R$
80 milhões de emendas individuais e mais R$ 60 milhões de emendas de bancada.
Para a próxima
segunda (05), a Comissão Especial da Covid-19 pretende ouvir o secretário de
Economia, André Clemente, responsável por gerir os recursos do Orçamento do
Distrito Federal.
Assista abaixo a íntegra da reunião desta
segunda-feira, 28 de setembro:
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