Exposição “Entre Cores e Utopias” Museu Vivo da Memória Candanga Abertura com brunch no dia 6 de abril (sábado)
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| Entre Cores e Utopias. Foto: Juliana Torres |
Até 25 de
maio, entrada franca
A mostra "Entre
Cores e Utopias" ganha exibição no Museu Vivo da Memória Candanga de 6 de
abril a 25 de maio. A exposição é advinda do livro homônimo de Renata Almendra
com fotografias de Juliana Torres.
São mais de trinta
imagens que traçam um passeio por grafites feitos em Brasília e seus arredores.
Um convite para olhar a capital do Brasil e as cidades à sua volta de uma outra
forma, em uma rota que percorre espaços urbanos e arquitetônicos sob uma ótica
que difere da constante ordem atribuída à cidade tombada como Patrimônio
Histórico e Cultural da Humanidade.
"Faltando pouco
para completar 60 anos de vida, Brasília tem se mostrado cada vez mais diversa,
dinâmica e colorida. A cidade cresceu e seus habitantes têm proposto novas
formas de apropriação e pertencimento aos seus espaços.", conta a autora
do livro Renata Almendra. "Os grafites, assim como outros movimentos
urbanos culturais existentes em Brasília, mostram uma cidade que está sendo
desmistificada e ocupada de forma livre e criativa por seus moradores.",
completa a historiadora, pós-graduada em Artes Visuais, e pesquisadora do tema
no Doutorado em História Cultural, em curso na Universidade de Brasília.
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| Entre Cores e Utopias. Foto: Juliana Torres |
Renata Almendra se
uniu ao olhar de Juliana Torres para apresentar ao público registros raros,
dada a efemeridade das obras de arte urbana. “É bem verdade que, a princípio,
aceitei o convite da Renata com uma certa inocência, sem saber ao certo onde
este projeto poderia me levar. Por um outro lado, senti também que poderia
contribuir emprestando o meu olhar, não só de arquiteta e fotógrafa, mas também
de cidadã, que tanto utiliza os caminhos dessa cidade. O interessante é que
para a minha surpresa, este projeto possibilitou expandir ainda mais a minha
visão, no sentido de perceber os diversos diálogos que os grafites realizam com
a cidade. Contrastando, por exemplo, sua ousadia colorida com a monotonia
modernista do concreto cinza, bem como imprimindo clamores de tempos melhores,
com maior igualdade de direitos", revela Juliana Torres, arquiteta,
urbanista pela Universidade de Brasília e uma apaixonada por destinos pelo
mundo. Juliana já registrou cliques em suas vivências pelo Nepal, Tailândia,
Camboja, China, Indonésia, Turquia, Índia e em vários países da América.
Juntas, Renata
Almendra e Juliana Torres, promovem um diálogo que pretende despertar um olhar
crítico e aguçar o senso estético do público para além das galerias de arte e
museus. A exposição e o livro que a originou reafirmam a importância da
contemplação, do registro e da interpretação desta forma pública de arte tão
típica das metrópoles urbanas da contemporaneidade.
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| Entre Cores e Utopias. Foto: Juliana Torres |
A exposição “Entre
Cores e Utopias” apresenta um recorte do livro de mesmo nome, lançado em 2017,
fruto da parceria de uma historiadora com uma fotógrafa apaixonadas por arte e
por Brasília. "Neste diálogo com a História de Brasília, tão presente no
Museu Vivo da Memória Candanga, viemos apresentar essas cores, que tingem de
novas possibilidades a utopia de uma cidade planejada." Convidam
Renata Almendra e Juliana Torres, em uma ode aos grafites que inundam a
cidade transpostos em belas fotografias.
O livro contempla o
trabalho de inúmeros grafiteiros e contou com uma distribuição gratuita de 300
exemplares para escolas públicas do DF, com foco nas regionais de ensino de
Ceilândia, Guará, Taguatinga, Samambaia, Paranoá, Sobradinho e Plano Piloto.
Cerca de 60 grafiteiros também receberam o livro gratuitamente. O lançamento da
publicação, em abril de 2017, contou com a presença de mais de 400 pessoas e
até hoje já foram vendidos centenas de exemplares.
O projeto é
financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do
Distrito Federal (Secult-DF).
O quê: Exposição “Entre Cores e Utopias”;
Quando: 6 de abril (sábado), às 10 horas. Visitação: De 6 de abril a 25 de maio de 2019. De segunda a sábado, de 9h às 12h e de 14h às 17h;
Onde: Museu Vivo da Memória Candanga (Setor JKO lote D Núcleo Bandeirante);
Entrada Franca;
Classificação indicativa: Livre.



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