O Quarto de Jack


Como havia prometido no vídeo, hoje falarei sobre o filme “O Quarto de Jack (Room) ”, ganhador do Oscar de melhor atriz - Brie Larson. O longa é direção do cineasta irlandês Lenny Abrahamson e o lançamento no Brasil aconteceu no dia 4 de fevereiro de 2016.
O roteiro é de Emma Donoghue (baseado no seu próprio livro). A história é construída em torno de um suspense dramático (nunca vi um filme este ano que deixou meu coração tão acelerado). Na trama, conhecemos a história de Jack (Jacob Tremblay), um menino que acaba de fazer 5 anos e mora com a mãe em um quarto de 10 metros quadrados (muito tenso). A rotina do menino é ver televisão, ler, sonhar e imaginar coisas em que nunca tocou.
Conforme a curiosidade sobre o mundo fora do quarto do menino começa a ficar intensa, a mãe Joy (Brie Larson), embarca em uma jornada de explicações sobre a situação que vivem. O filme cresce demais no segundo ato, numa luta quase desesperada da mãe para explicar ao filho como de fato é o mundo fora daquele quarto. Mas, enquanto a curiosidade de Jack sobre a situação em que vivem cresce, e a resiliência de Ma (como o menino a chama) alcança um ponto de ruptura, eles ensaiam um arriscado plano de escape, o que os leva a ficar face a face com o que pode ter se tornado a coisa mais assustadora: o mundo real (fantástico).
O que me chocou nesse filme é como uma mente diabólica pode se tornar realSequestrada faz sete anos, quando voltava da escola aos 17 anos, Joy possui uma esperança muito forte ainda de que vai conseguir fugir com seu filho e voltar para sua família. Nesse e em outros momentos de emoção, somos testemunhas de uma interpretação fabulosa da atriz californiana Brien Larson, meu coração acelerava ao ponto de achar que estava passando mal. Tão intensa a história e o sofrimento daquela mãe.
Já quase nos atos finais, o mundo aos olhos de Jack (um garotinho que você se apaixona do início ao fim do filme) se torna outro, é como se nascesse de novo. O que é interessante na história é que o garotinho de adapta e se recupera muito rápido do trauma que passou, ao contrário da mãe, que passa por uma luta psicológica para entender porque passou por aquilo tudo.
Uma história real e que já ouvimos várias vezes contadas nos EUA e em outros países que choca a humanidade. Um coração maquiavélico de um homem que é capaz de sequestrar e manter presa uma mulher e deixar uma criança nascer naquelas condições. Só vendo ou lendo para crer. 
Vale ressaltar que a interpretação do garotinho é magnifica e conquistou o público e a crítica ao interpretar o personagem-título de cinco anos de idade ele tendo apenas nove anos de idade. Então, preparem o coração as lágrimas que viram e vejam esse filme incrível.

 Segue o trailer abaixo:

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