MUITO BEM ACOMPANHADA



Ontem (1/03) assisti mais uma vez ao filme “Muito bem Acompanhada”. Fiquei a pensar como alguns filmes imitam a vida real e vice e versa. Então, resolvi fazer uma análise sobre o filme e os relacionamentos do cotidiano. Vejam bem, não sou psicóloga nem terapeuta, porém leio muito e convivo com tudo que é tipo de pessoas de classe social, intelectual e profissional.
A história do filme é o seguinte: Kat Ellis (Debra Messing – do famoso seriado Will & Grace) vive em Nova Iorque e precisa viajar até a casa de seus pais, em Londres, para o casamento de sua irmã mais nova. Mas o futuro padrinho da irmã de Kat é ninguém menos do que seu ex-noivo, que a abandonou no altar dois anos atrás. Numa tentativa desesperada de defender sua dignidade, Kat contrata o acompanhante Nick (Dermot Mulroney, seus novos trabalhos são o seriado New Girl e o filme Jobs Get Inspered) para que ele vá com ela ao casamento e finja ser seu namorado. Ela só não contava com o fato de Nick se tornar, de uma hora para outra, o confidente da noiva, o genro ideal do pai dela, o mais novo melhor amigo do noivo e o objeto de desejo de toda e qualquer mulher. Mas assim que Kat traz à tona segredos obscuros de seu passado, ela descobre que aquilo que era para ser apenas uma relação de mentirinha com Nick acaba tomando rumos inusitados.
Ok, alguns homens talvez não gostem do filme, pois a maioria não gosta de filmes de comédia romântica. Podem até dizer que é para “sessão da tarde”. Tudo bem, mas poucos homens não sabem é que muitas vezes as mulheres dizem gostar de algo que vocês adoram apenas para agradá-los. Porque não fazer o mesmo por elas? Claro, vai uma dica, se decidirem ver o filme ao lado dela, nada de críticas, pois não tem nada broxante o cara resolver ver um filme de romance ao lado da amada e ficar detonando a história.
Minha pequena análise sobre o filme relacionado ao cotidiano é que muitas vezes a mulher está em um relacionamento a anos e finge estar feliz. Presa a um passado e medo de magoar a outra pessoa. E simplesmente esquece de amar a si mesmo. No caso da personagem Kat ela ficou noiva sete anos de uma pessoa que acreditava amá-lo de verdade. Achava que talvez não pudesse encontrar alguém que pudesse fazê-la perder o chão.
Ironicamente o acompanhante que ela contratou (muito lindo se diga de passagem) percebeu a grande mulher que ela era e tentou de todas as formas alavancar seu alto estima e mostrar que poderia ser amada de verdade.
Por ironia do destino isso acontece com muitas ou muitos. Viver presa em algum relacionamento que não te satisfaz de alguma forma é presente no cotidiano de várias pessoas. E existem pessoas que ficam tentando por 20, 30, 40 ou 50 anos e nada acontece. Poucos têm a coragem da personagem de virar as costas para uma história que foi bonita, porém já lhe estava fazendo mal e ser feliz de verdade com outra pessoa.
Ela fala dos bastidores deixa a dica do filme. E homens assistam apenas para fazer a mesma análise, pois isso acontece não apenas com as mulheres, mas com alguns homens também.
Segue o trailer:


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