Victoria
Hoje (9/01), assisti ao
filme alemão “Victoria”, no Cine Brasília, na capital do país. A produção está
em cartaz no Brasil desde quinta-feira (7). O longa é gravado em 134 minutos de
plano-sequência, pelo alemão Sebastian Shipper. Fala sobre uma jovem de Madrid,
Victoria (Laia Costa), que se muda para Berlim. O filme é classificado como drama, particularmente
não sei se rotularia assim.
Você fica preso a história
do início ao fim; saí com adrenalina em minha veia, numa mistura de emoções,
uma hora você chama a personagem de burra, outra você torce para ela sair de
tal situação. Os personagens principais dançam numa boate, roubam
um carro no meio da rua e bebidas alcoólicas, brigam na calçada, usam drogas na
cobertura de um prédio, vivem momentos românticos e, na euforia, invadem um
banco e participam de uma intensa troca de tiros nas ruas de Berlim.
O filme de 2h15
minutos lhe prende de tal forma que você em alguns momentos não percebe que o
filme foi gravado inteiro em um take só; é incrível a sensação. Sem interrupções, sem falhas
e, ainda por cima, intenso. Em uma festa, Victoria (Laia Costa) acaba se
apaixonando à primeira vista por Sonne (Frederick Lau). Um dos amigos de
Sonne, o careca Boxer, tem uma dívida antiga com um criminoso, na qual ela
acaba se metendo e sofrendo as consequências.
Pura adrenalina e explosões de sentimentos. Victoria
venceu o prêmio Urso de Prata no Festival de Berlim pela fotografia. Parte da
crítica atribuía à obra do cineasta Sebastian Schipper o mérito de não se
apoiar totalmente em sua complexa técnica e por focar, mas na dramaturgia e desenvolvimento
de seus personagens.
Vou parar por aqui e dizer que recomendo MUITO O FILME, os ingressos
estão a R$ 6,00 meia e R$ 12,00 inteira aqui em Brasília. Segue um pequeno
vídeo e o trailer do filme.

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