Feira das Embaixadas X Show do Morrissey
No sábado (28/11)
fui à 11ª Feira Internacional das Embaixadas. Cheguei por volta das 12h30,
peguei uma fila rápida para entrar. Foi quando iniciou uma chuva, mas o evento
foi dentro do Estádio Mané Garrincha, em uma área coberta. Assim que entramos
(eu e meu marido) nos deparamos com várias barracas de gastronomia e uma nos
chamou muita atenção, a da Tanzânia (África). Um rapaz muito simpático nos
abordou e nos mostrou as iguarias da barraca deles (que cheiro, só de lembrar
parece que sinto ao meu lado).
Ficamos muito
animados, mas como havíamos acabado de chegar, queríamos dar uma volta na feira
antes de almoçar. Demos umas duas voltas por toda feira, degustamos comidas e
bebidas em várias barracas como Cuba, Jamaica e Barbados.
Na barraca de
Barbados paramos para conversar com um jovem muito simpático que se chama
Damien. Muito sorridente, ele nos falou que mora em Brasília há quatro anos, que gosta muito da cidade e
que estuda na Universidade de Brasília (UnB). Trocamos e-mails e tiramos fotos
(o tal de selfie..rsrs). Não deixei de comentar que falaria alguma coisa da
barraca deles no blog Ela fala dos bastidores. Com um sorriso imenso no rosto e
um brilho nos olhos, nos ofereceu várias degustações de rum, algo bem típico de
seu país e nos chamou para visitar sua terra.
Depois de andar
muito decidimos voltar para a barraca da Tanzânia onde almoçamos sob os olhares
simpáticos dos que ali estavam para saber a nossa aprovação sobre a comida.
Pois bem, que tempero incrível, uma comida simples, mas deliciosa. Amo temperos
como o africano e indiano. Fiquei com vontade de comer mais. Nota 1000 pela
feira, só acho que deveria durar mais de um dia. Lotou e tenho certeza que se
fizessem em dois ou três dias encheria igual. Ano que vem quero ir na próxima e
provar mais um tempero delicioso, quem sabe desta vez vou de indiano.
No domingo (29/11)
fui ao show de Steven Patrick Morrissey, mais conhecido como Morrissey, esse
inglês simpático, cheio de energia, grande cantor e compositor. Antes de chegar
ao show eu e meu marido resolvemos ir de táxi, tivemos a ideia genial de ir a
parada de ônibus ver se passava algum táxi.
Passava o tempo e
nada de táxi ou ônibus passar na L2 sul, em plena capital do país; no domingo à
noite você não consegue pegar um táxi, diferentemente do Rio e São Paulo e
outras cidades. Enfim, depois de muito estresse uma ligação foi feita e o táxi
apareceu, no caminho ao show só pensava, na fome que estava, como minha cidade
está abandonada e destruída e que blog Ela fala dos bastidores não poderia
perder um detalhe do evento para escrever para vocês.
Chegando ao local,
resolvemos parar em uma barraquinha na porta para comer. Milhões de cambistas
em cima de nós como sanguessugas, havia ingressos até de R$ 40 nas mãos de um
deles, alguém deve estar pensando, nossa eu paguei R$ 200. Ouvimos até um
dizer: “Aprendam, só comprem ingressos na porta do show quando já estiver quase
para começar”. Cadê a fiscalização?! É tudo uma máfia mesmo, já não tem como
discutir sobre isso.
Voltando à minha
fome, quando fomos a uma barraquinha ver um sanduiche uma senhora logo falou:
"aqui tudo é vegetariano". Oi?! Sério?! AMEI! Quando perguntei o que
havia dentro me disse, que era batata palha, tomate, alface e ovo (ovo vem do animal,
hello!) Por R$ 10 (caro para um sanduiche simples) atravessei a rua e fui a um
senhor onde era R$ 7 a mesma coisa, fiquei com o dele (sem ovo). Mas logo
perguntei porque todos eram vegetarianos. Daí ele explicou que o cantor exigiu
que tudo fosse vegetariano. Eu achei que seria apenas dentro do
estabelecimento, mas fora também foi exigido se não ele não tocava.
Tudo bem, você não
comer carne, mais ir à casa de alguém e exigir que o dono também não coma é
exagero demais. Eu, por exemplo, meus queridos leitores, não como mais carne
vermelha, por opção e também por que sou contra a matança de animais. Não me
faz falta a carne vermelha e confesso que minha digestão melhorou 100% depois
que parei. Não sou vegetariana, pois ainda como peixe e galinha, mas um dia
quero parar de comer carne branca também. De qualquer forma, nunca iria a casa
de alguém almoçar e exigir a essa pessoa que não fizesse carne vermelha porque
eu não como.
Mas como é o
Morrrissey e ele canta e toca muito bem, ninguém que foi ao show ligou para
isso. Só queriam ver o cara mesmo a comida era o de menos. Quando ele começou a
tocar “Suedehead” a plateia foi a delírio, todos cantando e dançando. Abraçando
uns aos outros felizes por está curtindo aquele momento. Eu não parei de pular
e cantar. Com aquela língua presa em um sotaque britânico charmoso e muito
simpático, ele jogou duas camisas para o público, elogiou todos e disse que
durante a turnê que fez no Brasil, Brasília foi a onde ele gostou mais de tocar
e onde sentiu uma energia forte e positiva.
Depois da música
“Alma Matters”, “This Charming Man” entre outras ele passou um vídeo durante o
show (https://www.youtube.com/watch?v=tGuxtdM3mS8 se
não conseguem ver cenas fortes, não veja o vídeo) que mostra matança de animais. Ele
cantava a música “Meat Is Murder”. Muitos olhares assustados, pessoas baixando
a cabeça, tapando o rosto (eu fui uma das), havia até pessoas com lágrimas no
rosto e nos olhos. Ouvi até pessoas a comentar: “Vou parar de comer carne”,
“foi um vídeo de conscientização”, entre outros comentários.
Foi 1h45 de show,
todos queriam mais 1h, mas valeu a pena o pouco tempo que ele ficou no palco,
cheio de energia, feliz e sempre passando alguma coisa positiva ao público.
E quem ainda diz
que Brasília não tem nada para fazer, comecem a ler mais o blog e curtir e ver
a página no Facebook “Ela fala dos bastidores”, pois evento é o que não falta nesta
cidade e sempre que posso, posto sobre coisas e assuntos legais que andam
acontecendo.
E se quiserem que
um evento seja divulgado aqui no blog é só entrar em contato que mandarei tinta
pra bombar na divulgação antes e depois.
Segue um vídeo com
fotos dos dois eventos no fim de semana:
Façam a inscrição no canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCPrHfLAemrU9-WuVdyd_qDw

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