Cirurgia bariátrica não pode ser considerada estética, afirma especialista
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| Dr. Thales Maia. Foto: Divulgação |
Dr.
Thales Maia explica como é diagnosticada a obesidade mórbida e a importância do
procedimento cirúrgico
A cada ano que passa, a obesidade mórbida
atinge um maior número de pessoas no Brasil e, com isso, há um aumento na
procura pela cirurgia de redução de estômago, conhecida como bariátrica.
Diferente do que muitos pensam, o procedimento não pode ser considerado
estético, muito pelo contrário, após passar por ele, os pacientes se curam de
várias doenças e podem aumentar a expectativa de vida em até 10 anos.
Segundo o Dr. Thales
Maia, Cirurgião Geral com especialização em Cirurgia Bariátrica, que
atende no Centro Médico São Miguel
(Asa Sul), existem pacientes que procuram a
cirurgia visando apenas a estética, mas esse objetivo nunca deve ser o
principal. “A cirurgia de redução de estômago jamais deve ser considerada um
procedimento estético, ela tem o intuito de resolução da doença da obesidade e
suas comorbidades”, afirma.
Mais de 90% dos pacientes com a doença sofrem com pressão alta,
diabetes, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), incontinência
urinaria, depressão, dor articular no joelho, tornozelo, lombar, falta de ar
com qualquer tipo de exercício, como subir escadas, por exemplo e apneia do
sono, acordando mais cansados do que quando foram dormir.
Antes de passar pelo procedimento cirúrgico, são realizadas avaliações por diversos profissionais, como nutricionista, psicólogo, endocrinologista, pneumologista e cardiologista. Também são obrigatórios exame de sangue, endoscopia e ultrassom. Dependendo do paciente e da avaliação de cada profissional, podem ser pedidos mais exames.
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| Ana Lídia, Antes/Depois. Foto: Divulgação |
Segundo o doutor, o diagnóstico de obesidade mórbida é feito calculando
o peso pela altura ao quadrado. “A partir do Índice de Massa Corporal -
IMC acima de 30, é obesidade grau 1, acima de 35 obesidade grau 2, e
acima ou igual a 40, obesidade mórbida. Com esse último, a expectativa de vida
do paciente diminui em 10 anos, e a qualidade de vida reduz
drasticamente”, relata.
O especialista explica que a cirurgia soluciona a maioria dos casos de
obesidade mórbida, mas é importante lembrar que depende de outros fatores. “O
paciente precisa fazer a parte dele e o acompanhamento multidisciplinar, se não
faz, pode voltar à obesidade mórbida, com o peso antigo e, em alguns casos, até
mais pesado”, afirma,
Para
finalizar, o Dr. Thales Lembra que são vários os benefícios alcançados pelos
pacientes que passam pelo procedimento cirúrgico. “Entre eles, a perda do peso,
redução de doenças, diminuição do risco de mortalidade, elevação da autoestima
e, por fim, a melhora na qualidade de vida”, finaliza.
Ana Lídia, que passou pelo
procedimento após ser diagnosticada com obesidade mórbida, atesta o que foi
dito pelo doutor. “A cirurgia bariátrica mudou a minha vida, para
melhor. Hoje tenho muito mais qualidade de vida, em todas as áreas, não
tenho restrição alimentar e vivo muito feliz, diferente de antes. Faço
acompanhamento médico de forma correta, meus exames estão sempre em dia e a
minha alimentação é a mais adequada possível e sem
sofrimento. Espero que o meu exemplo sirva para motivar outras pessoas”.
Michelle Souza
(61) 99387-1010
Larissa de Mello
(61) 9274-2655
Ela Fala - Assessoria de
Imprensa


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